Sinceramente, depois da série "clássica" dos filmes Ninja Americano dos anos 80 e 90, verdadeiro fenômeno das videolocadoras, não achei que seria possível produzir nada tão trash quanto, usando como personagens estes misteriosos assassinos orientais. Então fomos surpreendidos novamente pelo irmãos Watchowski (os mesmos da trilogia Matrix), que produziram o filme e o deixaram nas mãos do fraco diretor James McTeigue, que com um elenco fraco (o ator principal pode saber lutar, mas até EU sei atuar melhor que ele) e um péssimo roteiro, não teve condições de colocar na tela um filme decente.
Só tenho um único elogio: as lutas entre os ninjas são muito bem coreografadas. E mesmo assim o diretor conseguiu estragar boa parte delas com cortes muito rápidos, câmera tremida e tudo mais que pode ser feito pra arruinar uma boa luta nas telas. Bom, agora que o elogio foi tirado da frente está na hora de descer a lenha, HUAHUAHUAHUA (risada maléfica com o dedinho na boca #DrEvilFeelings).
Como já escrevi acima, o roteiro é uma bomba. Uma história simples de vingança que não costuma ser muito difícil de ser trabalhada, consegue ficar totalmente esquecida no meio de uma subtrama ainda mais mal explicada que envolve uma investigação da Europol. Além disso o tratamento que deram aos ninjas faz parecer com que estes são seres mágicos capazes de façanhas mais poderosas que os Jedis. Calma lá, a arte marcial tem muitas coisas que saem do cotidiano e fazem parecer atos sobrenaturais, mas o que fizeram neste filme é de um exagero absurdo. E não podemos esquecer dos terríveis erros de continuidade do roteiro.
Como já escrevi acima, o roteiro é uma bomba. Uma história simples de vingança que não costuma ser muito difícil de ser trabalhada, consegue ficar totalmente esquecida no meio de uma subtrama ainda mais mal explicada que envolve uma investigação da Europol. Além disso o tratamento que deram aos ninjas faz parecer com que estes são seres mágicos capazes de façanhas mais poderosas que os Jedis. Calma lá, a arte marcial tem muitas coisas que saem do cotidiano e fazem parecer atos sobrenaturais, mas o que fizeram neste filme é de um exagero absurdo. E não podemos esquecer dos terríveis erros de continuidade do roteiro.
E o que falar do visual hiperestilizado do filme? Os combates que envolvem lâminas exigiram da equipe de efeitos visuais computadorizados uma quantidade de sangue virtual que dava pra rivalizar com um Tsunami. A facilidade com que membros são decepados faz Kill Bill parecer brincadeira de criança. Mas diferente da obra de Tarantino que é genial justamente por não se levar a sério, Ninja Assassino se leva a sério demais, causando aquele risinho nervoso de vergonha alheia. Se a idéia é ver um filme de artes marciais, prefira O Mestre das Armas ou Ong Bak, que são longas que respeitam a arte marcial e encantam com belíssimas coreografias.
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