segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pulp Fiction (nota 10)

Como eu já havia admitido na crítica do Kill Bill, apesar da vergonha de assumir isso, eu nunca tinha visto Pulp Fiction. Felizmente, essa terrível falha na minha "carreira" de fã de Quentin Tarantino foi finalmente corrigida. Ficou óbvio que eu estava perdendo um filmaço com todas as características que fazem os filmes de Tarantino serem tão bons, e não acredito que levou tanto tempo para eu apreciar esta obra prima. Agora o círculo está completo, antes eu era apenas um aprendiz, agora sou um mestr.... err... quer dizer, agora o círculo está completo, conheço todas as obras do diretor, sem faltar nada.
Não vou ficar repetindo aqui tudo que já foi escrito aos montes durante os anos sobre este longa, mas vou sim elogiar novamente aquilo que sempre considerei o grande diferencial do diretor: os diálogos! É claro que temos as habituais cenas de humor doentio que geralmente envolvem uma morte bizarra e sangrenta, ou a história contada de forma não linear, ou os encontros estranhos e reviravoltas do roteiro, mas os diálogos são sempre o que mais chama a atenção. Como sempre o diretor consegue extrair atuações incríveis de seus atores, e o roteiro entrega a estes falas inspiradas. É um prazer assistir duas pessoas conversando sobre absolutamente nada relevante com a cena que seguirá ao fim do diálogo.
E dá pra entender por que esse filme ressuscitou a carreira de John Travolta, e colocou definitivamente Samuel "Bad Mother Fucker" Jackson entre os grandes atores de Hollywood. Os dois estão espetaculares, e até o sempre canastrão Bruce Willis (mesmo assim sempre fui fã do eterno John McClane) manda muito bem. O humor negro de sempre me fez rir escandalosamente de um tiro acidental explodindo um cérebro dentro de um carro. A trilha sonora, ótima como sempre, na época, conseguiu transformar a surf music Miserlou de Dick Dale na "música do Pulp Fiction". Resumindo, uma obra prima!

Só um detalhe, apesar de ter adorado Pulp Fiction, ainda considero Kill Bill minha obra favorita de Tarantino.

Um comentário:

Paulo disse...

Filme genial (como tudo que o Tarantino faz, na minha opinião)!
Agora falta um post sobre "Jackie Brown". Apesar de ser um dos menos conhcidos, tb é muito bom!

Só mais uma informação, Samuel L. Jackson entrou pro Guiness como o ator mais lucrativo da história do cinema!