segunda-feira, 27 de julho de 2009

INDIANA JONES

Aproveitando que o Telecine me deu uma ótima desculpa ao exibir neste domingo chuvoso e friorento todos os quatro filmes, resolvi escrever um pouco sobre uma das séries de aventura favoritas de muitas pessoas, e com certeza uma das minhas também.

Não preciso ficar explicando quem é Indiana Jones, certo? Um dos mais cultuados personagens que já faz parte do consciente coletivo da cultura pop, o cinema de aventura não existe sem o Dr. Jones e compania. Muitas vezes imitadas, as aventuras de Indy são um dos maiores modelos de filmão pipoca e diversão garantida. Idealizado por mentes como as de George Lucas e Steven Spilberg (este último que também dirigiu todos os filmes) e protagonizado pelo ótimo Han Solo... errr... quer dizer, Harrison Ford em sua melhor época, trilha sonora incrivelmente marcante pelo John Williams, não tinha como dar errado. É só pegar o balde de pipoca e aproveitar.

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (nota 10)
Na aventura original de Indy, logo em seus primeiros minutos temos algumas das cenas mais lembradas do cinema, como a fuga da enorme pedra rolante após pegar o ídolo dourado de seu altar. Neste filme Jones crusa com diversos personagens muito interessantes, como o seu interesse romântico Marion Jones, seu amigo Sallah (que retornariam ambos futuramente a série) e os sempre presentes nazistas, na sua busca pela Arca da Aliança, onde estão as tábuas dos 10 mandamentos. O objeto de desejo deste filme será lembrado por quase todos os outros, e durante este longa a arca é cercada de mistério e misticismo até o final da exibição, nos prendendo a atenção sempre e torcendo pelo herói.

Indiana Jones e o Templo da Perdição (nota 9)
Uma curiosidade sobre este filme é que na cronologia do personagem, ele se passa antes do Caçadores da Arca Perdida. Basta prestar atenção no início dos filmes que aparece a data dos acontecimentos, enquanto o "Arca" se passa em 1936, o Templo da Perdição se passa em 1935. Neste filme encontramos Indy se enfiando em uns problemas na Índia, onde ele ajuda uma aldeia a recuperar um artefato religioso de um monarca maligno. Vou explicar melhor a razão da nota mais baixa. Apesar de o ajudante de Indy neste filme ser divertido e não chato, o divertido Short Round, o interesse romântico é mais chatinho, a personagem Willie Scott, e o objeto de desejo não é lembrado por boa parte do filme. Enquanto no primeiro longa todos estão intensamente procurando pela Arca da Aliança, neste filme quase que esquecemos das pedras Sankara. Mas de longe isso torna o filme pior, ainda temos uma aventura extremamente divertida, mas sem o mesmo engajamento do primeiro. E a perseguição de carrinhos na mina no final do filme, junto com a cena na ponte de cordas é de tirar o fôlego. Outra cena memorável que mostra como filmes eram feitos "na raça", é o momento quando Willie é coberta com cerca de 2000 insetos reais. Eeeeca!!!!

Indiana Jones e a Última Cruzada (Nota 11)
Neste longa Indy volta a procurar por um objeto religioso cristão, que é o Cálice Sagrado que foi utilizado por Cristo na última ceia, e novamente se depara com os insistentes nazistas em seu caminho. A nota deste filme é maior por um único motivo, todas as qualidades da "Arca" somando a presença de Sean Connery vivendo o pai de Indy em um papel memorável. A interação entre ambos é impagável, gerando momentos divertidíssimos. Temos também a volta de outros personagens, como Sallah e Marcus Brody. Este filme parece ser maior do que os anteriores, lutas em grande escala, templos enormes no deserto e nas catacumbas de Veneza, e por aí vai. Certamente a melhor aventura de Indy e garantia de diversão.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Nota 7)
Após longos 19 anos sem um novo Indy nos cinemas, George Lucas, Steven Spielberg e Harrison Ford finalmente lançam nos cinemas o aguardadíssimo Reino da Caveira de Cristal, onde nosso herói luta contra os Russos para recuperar um objeto estranho de origem desconhecida. Infelizmente não foi tão maravilhoso como se esperava, existem vários problemas que atrapalham o filme, com o excesso de efeitos digitais, a idade avançada do ator principal obrigando a todas as cenas de ação serem filmadas de longe pra não vermos o duble, um roteiro que não convence muito com soluções muito rápidas e fáceis para os enigmas que aparecem, personagens secundários que não são tão carismáticos como os de costume, e um objeto de desejo sem graça e que parece um brinde do McLanche Feliz. Me desculpem, mas aquele papel celofane amassado dentro da caveira de plástico me incomodou muito. Então por que o filme não recebeu uma nota MUITO mais baixa?? Simples, por que apesar de tudo, ainda é Indiana Jones. Não tem como assistir no cinema e não se emocionar com o mesmo tipo de aventura frenética, cenas absurdas, os mesmos efeitos sonoros, as mesmas piadas de efeito, e por aí vai. Mas pra nós brasileiros o filme comete um erro geográfico que irrita muito (o mesmo já cometido por James Bond na época de Roger Moore) quando um barco viajando nas águas do rio Amazonas cai nas Catarátas de Foz do Iguaçú. O filme vale muito pela nostalgia.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Tropa de Elite (Nota 10)

Meus amigos sabem muito bem que eu não gosto de filme brasileiro. Mas não é culpa minha, só não tenho estômago pra ver nada que se pareça com uma novela da globo (eeeca!!). Mas felizmente existem alguns poucos indivíduos que sabem sair do "padrão globo de qualidade" (eeeca de novo!!!) e nos entregam verdadeiras obras primas.

Não vou ficar perdendo meu tempo explicando o enredo do filme, pois acho que todos já estamos saturados com as falas de efeito do Cap. Nascimento, mas o diretor José Padilha conseguiu brilhantemente transformar esse filme num triler de ação como nunca tinha se visto em produções nacionais. A montagem do filme é fantástica, e as atuações incríveis. E sem contar que eu adoro os comentários sarcásticos na narração do Cap. Nascimento.

Esse filme e o fantástico Cidade de Deus são, na minha humilde e preconceituosa visão, os melhores filmes já produzidos em terras brazucas. Se ainda não viram (tem que não tenha visto ainda???) está perdendo um baita filme.

Gran Torino (Nota 10)

O Clint Eastwood é um cara muito foda!! É impressionante a habilidade dele como diretor pra contar uma história honesta e comovente. Neste seu trabalho mais recente ele nos entrega com a diereção e atuação um filme tão bom quanto Menina de Ouro, e que também vai te deixar com um nó na garganta.

Clint interpreta Walt, um veterano da guerra da Coréia, durão e frio, que acaba de perder sua esposa. Ele é afastado dos filhos e não tem a menor afinidade com seus netos. É um dos poucos moradores americanos que sobrou num bairro tomado por imigrantes e gangues, como seus vizinhos, uma família tailandesa. Walt passa mais da metade do filme resmungando e fazendo cara de pousos amigos, mas isso faz dele um personagem incrivelmente carismático.

Fica aí a dica pra um dos melhores filmes do ano. Quem gosta do estilo de filme de Clint Eastwood pode ficar tranquilo que irá adorar.

sábado, 18 de julho de 2009

Pagando bem que mal tem? (Nota 7)

O título do filme pode até parecer meio bobo, no melhor estilo sessão da tarde, mas na verdade até que é legal. O filme mais recente do diretor/escritor/master-nerd Kevin Smith conta a história de dois amigos de colégio que moram juntos, mas devido a dificuldades financeiras resolvem fazer um filme pornô pra ganhar dinheiro.

O humor geral do filme é bem no estilo Kevin Smith, recheado de palavrões e situações absurdas, usando bastante sexo em suas piadas (mais do que o normal, tendo em vista o teor do filme). Eu gargalhei histericamente em várias cenas, mas confesso que duvido que seja do gosto de todos.

Eu só achei que do meio pra frente o filme foge do padrão Kevin Smith, e fica mais parecido com as comédias de Judd Apatow, por conta da substituição da comédia doentia pelo romance. Não sei se o ator/escritor Seth Rogen, grande colaborador de Apatow, teve algum dedo no roteiro, mas ficou com a cara dele.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (nota 8) Por Felipe

Esse filme do Harry Potter foi o primeiro que eu assisti já tendo lido o livro antes. Até então eu só conhecia mesmo os filmes. E confesso que apesar de ter gostado bastante do filme, senti a falta de algumas informações muito importantes pra trama e principalmente para o bom entendimento do próximo e último capítulo da saga.

O livro é enorme, e exigiu um verdadeiro trabalho de quebra-cabeça para ser adaptado em 2,5h, então MUITA coisa foi deixada de lado, algumas coisas realmente críticas que não sei por que foram cortadas, e algumas coisas bobas e desnecessárias, como os tios chatos do Harry Potter.
Mas felizmente o que ficou da história foi muito bem filmado. Esse livro é mais parado do que o anterior (A Ordem Fênix), portanto alguns podem achar mais chato, pois o enfoque é muito grande no lado do romance adolescente dos personagens. Os personagens estão mais maduros, e os atores souberam representar isso bem.
É isso aí, eu considero que este filme é mais uma introdução ao próximo capítulo, ou seja, o começo do final. Vão e assistam com mente aberta (principalmente os fãs chatos), que irão certamente se divertir.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Harry Potter e o enigma do príncipe (Nós já vimos!!!!!!) nota 9


ACABAMOS DE VOLTAR DE UMA BATALHADA SESSÃO DE CINEMA, EM QUE ASSISTIMOS O 6º FILME DO HARRY POTTER NA ESTREIA!!!!! EM FUNÇÃO DO ADIANTADO DA HORA, NÃO ESCREVEREMOS DETALHES HOJE... EM BREVE FAREMOS NOSSOS COMENTÁRIOS ... POR HOJE BASTA DIZER QUE ESTAVAMOS LÁ NA ESTREIA E FOI MUITO BOM!!!!!!

domingo, 12 de julho de 2009

Um louco apaixonado (nota 6)



Esse filme tem aquele ator inglês de comédia Simon Pegg, que é um rosto já conhecido em comédias bem inglesas dos últimos tempos, como “Todo mundo quase morto” ou “Chumbo Grosso”. Só de vê-lo na capa, já assumimos de tratar de outra comédia inglesa, mas esse não é o caso. Embora seu personagem seja um inglês típico, como em seus outros filmes, apenas isso é inglês. É exatamente esse personagem típico inglês a grande sacada do filme, pois mostra toda a inadequação cultural entre ele e a realidade americana que o personagem se insere. A trama toma contornos claros de comédia romântica americana e até que é interessante.
Alguns pontos que vale o comentário:


- Tem muitas referencias legais a outros filmes e coisas típicas de cinema, como a relação da redação com os “publicists”, ou os golpes de marketing para promover novas estrelas.

- Legal que todo filme dentro de um filme é muito ruim. Isso já é tradição.

- Curioso ver a Megan Fox interpretando ela mesma - uma péssima atriz, bem piranhona, que se transforma do dia para a noite na celebridade que está em todos os lugares graças a um baita planejamento de marketing e divulgação.

O espião (nota 9)




Muito bom esse filme! Show do Jim Sturgess como Martin, um irlandês membro do IRA e informante da polícia – realmente gosto muito dele. Muito bem no filme também está o Ben Kingsley como o agente da polícia, contato de Martin.

Mais interessante – e chocante - é que se trata de uma história verdadeira, e o Martin verdadeiro realmente enfrentou tudo que o personagem de Jim passa no filme... e o pior é que ainda enfrenta... Tem que ver o filme para entender. É um filme violento, mas recomendo muito.

Ele não está tão afim de você (nota 6)


Quem lê o blog sabe que eu tenho um problema com filmes que tem várias mini-tramas paralelas. Até que esse é bem melhor que a maioria, mas ainda cai no velho problema desses filmes – a diferença de qualidade entre as mini tramas: uma sempre se sobressai ás outras.
Nesse caso, a história mais interessante é a da solteira Gigi, que é o reflexo da situação de muitas jovens solteiras nos dias de hoje – as dúvidas, as dificuldades e as principalmente as trapalhadas na busca de um par. A historia da Jennifer Aniston com o Ben Affleck é fofa, mas é a mais coadjuvante. Sobram ainda 2 ou 3 histórias que são menos interessantes e acabam tirando o tempo das mais interessantes... De qualquer forma, é um dos melhores que eu já vi nesse estilo de filme...

O último Rei da Escócia (nota 7)


Filme de África baseado em fatos reais é sempre chocante. Como é possível que um continente inteiro – praticamente independente do país (nesse caso Uganda)– viva afundado em guerras civis e ditadores tiranos com poder de sobra sobre praticamente nada. Também é impressionante o descaso dos países que se consideram os “delegados” do mundo com as atrocidades que acontecem na África. Enfim... Vamos ao filme..

O Forrest Whitaker realmente está espetacular como o tirano Idi Amin – sua performance é de assustar criancinhas. O “mocinho” é interpretado pelo James McAvoy, que vem pintando como um dos novos queridinhos de Hollywood, também tá muito bem nesse filme. Vale a pena assistir.

*TOP 5! Filmes de adaptação de quadrinhos

Estava demorando pra eu fazer uma lista dessas, certo? Acho que era uma das mais óbvias tendo em vista minha inclinação nerd para gostar dos filmes de quadrinhos. Então, sem mais delongas, segue a lista dos filmes que considero melhores filmes, que por consequência foram as melhores adaptações de heróis dos quadrinhos:

5º lugar: Superman - O Filme
Este filme de 1978, dirigido por Richard Donner é o que definitivamente imprimiu a imagem do Superman na cultura pop. O Superman vivido pelo finado Christopher Reeve é simplesmente perfeito. E se considerarmos que este filme já tem mais de 30 anos, ele resistiu muito bem, provando que foi feito com muita competência por todos os envolvidos.

4º lugar: X-Men 2: X2 - X-Men United
O primeiro X-Men foi bem divertido e serviu pra mostrar que este tipo de filme poderia ser muito lucrativo, porém o segundo é o ápice da série mutante nas telonas. Com a direção certinha de Brian Singer, uma quantidade ideal de personagens na tela, uma história que te prende com reviravoltas e situações interessantes e cenas de ação de tirar o fôlego (a abertura que mostra a invasão do personagem Noturno (um dos meus favoritos) na casa branca é de cair o queixo), fazem desse filme diversão garantida.

3º lugar: Homem de Ferro
Este filme tem o mais perfeito equilíbrio entre ação, humor, romance, efeitos visuais, interação entre personagens, e por aí vai. Não tem como não gostar desse filme, e não tem como não gostar do canastrão Tony Stark, interpretado brilhantemente pelo Robert Downey Jr. Agora é esperar pelo Homen de Ferro 2 no ano que vem pra ver se conseguem manter a mesma qualidade.

2º lugar: Homem Aranha 2
Assim como em X-Men, o primeiro Homem Aranha é fantástico, e elevou os filmes de heróis a mega-produções de enorme arrecadação de bilheterias, mas é no segundo filme que temos o ápice do cabeça de teia. Com direito a todos os conflitos da vida atrapalhada de Peter Parker, e ótimos momentos de heroimos com cenas de ação incríveis com o ótimo vilão Dr. Octopus, é impossível não ver esse filme e sair com um sorriso no rosto.

1º lugar: Batman - O cavaleiro das trevas
O que eu posso escrever sobre esse filme que já não escrevi antes? Acredito que o pior problema desta produção é justamente a de ter atingido a quase perfeição. Com um enredo de dar inveja, cheio de traições e reviravoltas, muitos conflitos pessoais do herói, o vilão Coringa imortalizado pelo finado Heath Ledger, e uma atmosfera completamente sombria, qualquer coisa que virá depois dele terá um enorme caminho a percorrer pra tentar chegar ao mesmo nível. Este filme conseguiu o impressionante feito de atingir a marca de US$1 bilhão de arrecadação mundial, coisa que só outros 3 filmes já tinham conseguido.

Appaloosa (nota 6)

Neste western moderno acompanhamos a vida de dois pistoleiros (vividos por Ed Harris e Viggo Mortensen) que se oferecem para policiar a cidade de Appaloosa, que está sendo feita de refém por um bandido politicamente influente (vivido por Jeremy Irons).

Este é um bom exemplo de western, com diálogos curtos e sem muita emoção, muita poeira voando e trocas de tiros rápidos, sem grandes enrolações e "balé de balas". Achei o filme bem interessante, mas um pouco chato. Não é ruim, achei a produção muito caprichada, mas não me empolgou. Fica aí a dica pra quem gosta do estilo.

sábado, 11 de julho de 2009

Hellboy II: O exército dourado (nota 8)

Mais uma divertida adaptação de quadrinhos para as telonas. E nem perguntem, pois nunca lí os quadrinhos do Hellboy, então não esperem comparações. Mais uma vez dirigido pelo esquisito Guilhermo del Toro, este consegue usar de toda a sua criatividade fantasiosa nesse filme, que acho ser mais divertido do que o primeiro. Talvez pelo fato de os personagens já estarem estabelecidos, os escritores puderam os utilizar melhor, fazendo a interação entre eles ser mais interessante.

Desta vez acompanhamos o herói demoníaco enfrentando seres saídos diretamente dos contos de fadas, mas de forma mais macabra. E Del Toro escolheu fazer isso de uma forma muito interessante, abandonando um pouco o excesso de computação gráfica e utilizando maquiagem e bonecos no melhor estilo A Lenda (lembra, aquele filme com o Tom Cruise moleque???) ou O Labirinto, trazendo um certo "realismo" que eu havia esquecido neste tipo de filme. É lógico que a computação ainda está presente nas batalhas em grande escala, mas mesmo assim está muito caprichada.

Não é um filme que vai ficar na sua memória por muito tempo, mas sem sobra de dúvida é uma ótima pedida pra uma boa aventura descompromissada.

Arn - Cavaleiro Templário (Nota 5)

Esta produção sueca conta a história de Arn, um jovem que é acusado indevidamente de um ato pecaminoso, e é enviado para Jerusalém durante as cruzadas no século 12. Ele retorna para casa para ser um dos grandes nomes da história de seu país, por ser responsável pela unificação do reino da Suécia, dando fim ao conflito entre clãs rivais. Eu não consegui descobrir se essa história é real ou não.

O filme é meio morno, e nunca consegue realmente empolgar. Ele lembra muito o filme Cruzada (aquele com Orlando "Legolas" Bloom) e também um pouco do Coração Valente (uma versão "suecada" destes filmes talvez, hehehe). O interessante é justamente se tratar da origem de um país meio afastado das grandes produções, nos trazendo assim uma história um pouco diferente.

Mas como disse, o filme nunca consegue empolgar, talvez por um roteiro fraco que não entrega personagens memoráveis, além de combates meio esquisitos. Vale o aluguel pra passar um domingo chuvoso em casa, caso já tenha assisitdo tudo que tem na locadora.

domingo, 5 de julho de 2009

O Incrível Hulk (nota 6)

Antes de tudo vamos deixar claro que estamos falando do filme de 2008, protagonizado pelo Edward Norton. Caso eu fosse escrever sobre o filme de 2003, que foi dirigido pelo Ang Lee, a nota provavelmente seria 8, mas vou explicar melhor

Eu como um bom nerd, estou adorando esta mania de transformar em filmes os quadrinhos que já me divertiram muito. O Hulk nunca foi um dos meus personagens favoritos, mas as vezes faziam algumas histórias muito boas com ele. Neste filme infelizmente não escolheram uma das mais interessantes como base para o enredo principal. Eu tenho a impressão que este filme se utilizou muito mais do seriado dos anos 70 do que nos quadrinhos, diferente do filme de 2003, onde foi escrita uma história de origem muito boa e original, com uma boa dose de psicologia e com muito estilo.

A direção do frances Louis Leterrier faz bem o que o filme promete, um grande blockbuster cheio de ação, muita pancadaria, explosões e efeitos especiais. Uma das reclamações gerais sobre o filme de 2003 era justamente a pouca quantidade de cenas de ação e o excesso de falação, então neste filme de 2008 fizeram justo o contrário, capricharam na quebradeira e deixaram a falação de qualidade de lado. No filme de 2003, a direção de Ang Lee faz a diferença, dando um visual realista, com personagens mais profundos.

Quanto aos atores principais, acho que Edward Norton fez um bom trabalho, sendo mais interessante pro papel do que Eric Bana, mas nenhum dos dois é totalmente memorável no papel. Agora, a Liv Tyler pode ser uma gracinha, mas ela leva um cacete da Jennifer Connoly. Outro personagem que era muito forte no filme de 2003 era o Gen. Ross interpretado por Sam Elliott, um adversário digno do Hulk, O Gen. Ross interpretado pelo William Hurt é apenas uma caricatura de um perseguidor descerebrado e raivoso estilo Cap. Ahab.

Mas vamos ao que interessa, o filme deveria ser um blockbuster de ação, correto? E felizmente ele faz isso muito bem, com efeitos visuais incríveismas um pouco exagerados eu diria. O visual do Hulk é bem poluído, e as tomadas da ação as vezes é muito próxima.

Este filme tem um momento meio constrangedor para nós brasileiros. A primeira parte do file se passa no Brasil, mais precisamente, nas favelas do Rio de Janeiro. Tem um momento que Bruce Banner arranja uma confusão com uns residentes locais, e a produção do filme não teve nem a decência de contratar atores brasileiros. Quando o filme foi exibido nos cinemas daqui, foram obrigados a dublar em português, de tão ridículo que ficou, pois nem dá pra entender que diabos de língua é falada.

É isso aí, eu sou fã do filme de 2003, e acho que esse de 2008 serve como um passatempo, mas vale a tentativa da Marvel em expandir seu universo nas telas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Lista de melhores filmes da década!!

É isso aí pessoas (se é que tem alguém acompanhando esse blog...) já chegamos oficialmente no meio do ano, e infelizmente não parece que teremos mais nenhum grande lançamento até o final do ano, pelo menos não daqueles que serão elmbrados para sempre (a não ser a promessa do novo filme de James Cameron, o AVATAR, mas isso fica pra dezembro).

Eu e a Ju estamos preparando uma lista com os 10 melhores filmes da década atual, os anos 00, ou seja, os que foram lançados entre os anos 2000 e 2009.

Peço que mandem idéias e indicações de filmes, mas tem que ser daqueles que realmente merecem algum destaque.

Abraço!