sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

*TOP5! Melhores Filmes de 2011

Com mais um ano terminando, é chegada a hora de fazer mais uma vez a listinha dos filmes que mais agradaram no ano que passou. Mas antes, tenho que deixar claros alguns pontos: certos filmes que só foram vistos e criticados aqui no blog neste ano, mas que foram lançados no ano passado (e deveriam ter entrado na lista de melhores de 2010) também não entraram nesta lista, senão vai virar bagunça, certo? Isso vale principalmente para filmes que concorreram ao Oscar 2010, como A Rede Social, Discurso do Rei e Cisne Negro. Também vale ressaltar que esta lista reflete a minha opinião pessoal, fiquem a vontade para discordarem nos comentários.

Fui obrigado a declarar um empate aqui. Gostei muito do novo Planeta dos Macacos, achei um filme muito corajoso de ser feito da forma que ficou, e o resultado agradou muito. Kung Fu Panda 2 é uma aula de como se fazer uma continuação de uma animação, sem recorrer a mais do mesmo, entregando um divertido filme.

Um filme que infelizmente não recebeu o destaque que merecia. Com um humor genialmente estranho, "culpa" do diretor britânico Edgar Wright, e um visual original e arrojado, muitas referências a vigeogames da era dos 8 bits, ou seja, um prato cheio para a nerdaiada de plantão.

Eu tinha muito medo deste filme depois da porcaria que foi Wolverine. E sabendo que a Fox costuma atrapalhar o bom desenvolvimento dos filmes da Marvel, o medo só aumentou. Não poderia ter ficado mais feliz de estar tão enganado, o filme não só é ótimo, como é o melhor longa dos mutantes.

2º lugar: 127 HORAS
Quem poderia imaginar que um filme que se passa todo parado no mesmo lugar poderia ser tão eletrizante, assustador e emocionante? A visão do incrível diretor Danny Boyle das 127 horas heróicas que Aron Ralston passou preso entre uma rocha e um paredão se provou exatamente isso.

O último filme de Harry Potter poder não ser perfeito em termos cinematográficos, mas para os fãs do fantástico mundo de bruxaria criado por J. K. Rowling (me incluo) esse filme foi o ápice de 10 anos de filmes, e da maior série cinematográfica contínua.

É isso aí, em breve postarei as minhas apostas para o cinema em 2012.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

*TOP5! Filmes de Natal

HO HO HO, feliz natal a todos! E o nada melhor durante esta época do ano para entrar de vez no clima natalino que um bom filme de natal. Nem sempre o natal precisa ser o tema principal do enredo, mas desde que ele sirva de pano de fundo para os acontecimentos, já está valendo. Então aproveitei pra montar uma listinha com os meus filmes natalinos favoritos. E tem que aproveitar agora, pois filme de natal é insuportável em qualquer outra época do ano. Espero que gostem.

5º Lugar: Simplesmente Amor
Um filme romântico, daqueles com vários personagens e nenhuma história principal. Se passa durante o natal na Inglaterra, e conta com Hugh Grant como o Primeiro Ministro Inglês. O humor do filme também agrada bastante.

4º Lugar: Esqueceram de Mim
 Quem não se lembra de ter chorado de rir no cinema quando criança (ou adulto) com o jovem Macaulay Culkin se defendendo dos ladrões dos jeitos mais dolorosos e engraçados. Poisé, mas digo para ter cuidado, dependendo de quanto tempo faz que viu o filme, pode ser que não dê mais tanta risada assim. De qualquer forma, a memória boa é a que fica.

3º Lugar: Duro de Matar
 Nada melhor pra passar uma noite de natal do que matando terroristas num edifício em Los Angeles, certo? E foi assim que o mundo foi apresentado ao policial mais durão e eterno símbolo de herói, John McClane, vivido pelo ultimate action hero Bruce Willis

2º Lugar: Os Fantasmas Contra Atacam
 Numa das mais geniais adaptações de Um Conto de Natal, o brilhante comediante Bill Murray faz um inescrupuloso diretor de tv que obriga seus funcionários a trabalhar e gravar um especial ao vivo durante o natal, e acaba recebendo a visita dos três fantasmas, do passado, do presente e do futuro. Hilário e sem despencar para o sentimentalismo bobo, o filme não perde a qualidade nunca e vale sempre  a pena ser visto.

1º Lugar: O Grinch
Um dos personagens mais icônicos do Dr. Seuss (que nunca chegou perto de ser idolatrado aqui no brasil como é nos EUA) num filme que incorpora toda a magia do natal. E de quebra, Jim Carrey, enterrado debaixo de toneladas de uma incrível maquiagem, entrega uma atuação genial e inigualável, a não ser por seres criados por computação gráfica.

Menções Honrosas

O NATAL DE CHARLIE BROWN: Um filme emocionante de Minduin, Snoopy e sua turma.

PAPAI NOEL ÀS AVESSAS: Um bizarro filme de humor negro com direito a um papai noel bêbado, uma criança idiota, e muito palavrão.

O ESTRANHO MUNDO DE JACK: Uma incrível animação stop-motion com a cara de Tim Burton.

UM CONTO DE NATAL DO MICKEY: Mais uma ótima adaptação e Um Conto de Natal, desta vez pela Disney.

FÉRIAS FRUSTRADAS DE NATAL: Chevy Chase em plena forma numa hilária comédia.

É isso aí, espero que tenham gostado. Comentem, reclamem, dêem sugestões, elogiem, e um feliz natal a todos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Quero Matar Meu Chefe (nota 8)

Quem nunca pensou em matar o seu chefe? Neste filme, que lembra um pouco Jogue a Mamãe do Trem, três amigos que odeiam seus chefes se juntam para tentar matar os chefes uns dos outros. O filme funciona bem, tem ótimas situações cômicas, ótimas piadas, e o melhor de tudo, ótimos personagens e viradas de roteiro. Pode não ser nada muito original, mas valem boas risadas
Os três personagens principais são bons, formados pela trinca de atores Jason Bateman, Jason Sudekis e Charlie Day, funciona muito bem, com ótimas interações entre eles, mas o que vale mesmo são os personagens de apoio, todos vividos por atores bem conhecidos do público geral. Kevin Spacey, Colin Farrel e Jennifer Aninston vivem os bizarros e hilários chefes que atormentam os personagens principais, fazendo as vidas deles um inferno. O escroto Bobby Pellit (Farrel) foi o mais sub utilizado, infelizmente, sobrando muito tempo pra Dave Harken (Spacey), o cuzão, e para a Dr. Julia Harris (Aninston), a ninfomaníaca darem show.
Jennifer Aninston dá um show à parte. A eterna Rachel de Friends sempre escolheu papéis mais seguros no cinema, geralmente a de boa moça. Foi muito engraçado a ver soltando a língua e falando muitos palavrões e se mostrando em situações indecentes. Outro que dá um show é Jamie Foxx, como o "consultor de assassinatos" Motherfucker Jones.
No final, mesmo sem ter um roteiro muito inovador, as situações são bem construídas, gerando boas risadas. Podem não ser gargalhadas histéricas, mas valem a pena.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Os Pinguins do Papai (nota 5)

Um filme difícil de ser avaliado de um ponto de vista mais imparcial. Claramente feito com o espírito de "filme família", pode desagradar aos fãs de Jim Carrey e suas comédias mais adultas. Com um humor bastante infantilizado e muito sentimentalismo padrão de filme família hollywoodiano, fica aquela impressão que Jim Carrey está entrando numa fase meio "Robin Williams" de sua carreira. Espero estar errado, pois gosto muito do Robin Williams quando ele faz stand-up, ele é genial com suas improvisações, mas ninguém mais aguenta seus filmes.
O enredo nos apresenta o Sr. Popper (Carrey), um homem de negócios que sempre consegue o que quer. Separado e pai de dois, tem pouco tempo para os filhos. Seu pai foi um explorador que nunca esteve presente, o que o deixou com um trauma de infância, mas ao falecer, envia para seu apartamento uma caixa com vários pinguins. Estas aves geladas mudam a vida de Popper, ajudando na reaproximação com a família, e até mesmo no fechamento de uma importante transação comercial. Nada de novidade e que o trailer já não deixe escapar.
Mas o que me incomodou muito foi perceber que Jim Carrey estava meio fora de controle. Ele queria dar mais profundidade emocional ao seu personagem, mas ao mesmo tempo faz piadas e imitações suas que não cabem direito com o resto do filme. Além disso a personalidade de alguns pinguins é muito exagerada, como por exemplo o peidão, que solta constantemente gases.

O humor suave e o sentimentalismo padrão podem agradar muito bem o público alvo que adora filmes família, mas não passa disso.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme (nota 6)

Não vÍ o primeiro filme, Wall Street de 1987, mas não há necessidade, os filmes são tão independentes um do outro assim como são muito diferentes as épocas nas quais eles se passam. E a primeira e ótima cena da saída de Gordon Gekko da prisão já joga isso na sua cara com um telefone celular "tijolisticamente" gigantesco. Mas mesmo com toda essa distância temporal, o dinheiro ainda é a principal força em Wall Street.
Para aqueles que gostam do mundo das finanças, ações, bolsa, bancos, vão adorar o filme. Ele usa uma linguagem que não assusta aqueles que não entendem nada do assunto, mas também não deve insultar os mais experientes. E também ajuda muito o roteiro lidar com um fato histórico tão recente como pano de fundo para o desenvolvimento dos personagens, a crise financeira americana do mercado imobiliário de 2007, que afetou o mundo inteiro de forma assustadora. Mas aqui temos mais o ponto de vista dos bancos. O roteiro lida com esse fato histórico muito bem, criando situações interessantes e intrigantes, contando como muita gente ainda ganhou fortunas com as perdas dos outros, e ainda tem tempo para incluir um plano de vingança.
Mas nem tudo são maravilhas. O roteiro também tem momentos muito arrastados, principalmente quando lida com o lado afetuoso e familiar do triângulo Jake Moore, Winnie Gekko e Gordon Gekko. As tramóias financeiras de bancos e empresas são muio mais interessantes do que as relações pessoais destes personagens, que acabam ocupando muito tempo de tela e estendendo o filme além do necessário. O renomado diretor Oliver Stone perdeu um pouco a mão aqui.
Pelo menos as atuações estão ótimas. Shia LaBeouf não tem nada a ver com o pentelho gritão de Transformes, e entrega um bom jovem talento de Wall Street. Mas rever Michael Douglas em boa forma foi ótimo. Seu Gordon Gekko é charmosamente cuzão, se é que me entendem.

Se Beber, Não Case! Parte II (nota 3)

Não é segredo pra ninguém que Hollywood sabe forçar a barra quando percebe uma boa oportunidade de ganhar uma grana extra. E isso geralmente resulta em filmes caça-níquel, feitos às pressas com roteiros "express" que não agregam nada. E infelizmente uma das recentes comédias mais genias e bem sucedidas, Se Beber, Não Case! acabou gerando uma continuação muito fraca, decepcionando os fãs do primeiro filme. Uma pena.
São várias coisas que incomodam muito, como por exemplo o fato que é exatamente o mesmo filme. A estrutura do roteiro, as situações, as soluções são idênticas, porem com as piadas muito mais exageradas, de forma até desnecessária, e muito sem graça. Sério mesmo, parece que pegaram o roteiro do primeiro como "máscara" e só substituíram algumas palavras chave, como Las Vegas por Bangcoc, o que já tira boa parte da graça. Essa repetição toda cansa, deixa o filme previsível. E acreditem, conseguiram deixar o Alan ainda mais imbecil!
Mas não é essa repetição que incomoda mais. O pior ponto é que o filme é absolutamente sem graça. Exceto em uma única cena que rí mais por vergonha alheia do que outra coisa, não ri de mais nada. Nada mesmo. Muito fraco, um desperdício de algo que poderia ser tão genial como o primeiro.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Planeta dos Macacos: A Origem (nota 8)

Nunca fui muito fã da série clássica de ficção científica Planeta dos Macacos. Já ví o original e algumas das continuações, incluindo a mais recente e fraca versão do diretor Tim Burton, mas nunca me empolgou. Não sei exatamente o que me incomodava tanto, mas tenho certeza que uma dessas coisas eram as máscaras de macaco usadas pelos atores. Sempre achei aquilo horrível, e tirava a graça do filme pra mim. E também está aí um dos motivos de eu ter gostado tanto deste Planeta dos Macacos: A Origem, além de ser um ótimo filme, com roteiro na medida certa de complexidade e fechando todas as pontas, mas os seres símios digitais criados pela Weta Digital, empresa de efeitos visuais de Peter acksonJ, são incrivelmente críveis, tornando toda a experiência mais agradável.
Como o nome obviamente diz, o filme conta o começo do domínio dos símios sobre os humanos, com o surgimento do primeiro chimpanzé super inteligente, Cesar, resultado de um experimento genético em busca da cura do Mal de Alzheimer. O cientista que chefia essa pesquisa foi muito bem vivido por James Franco, cujo pai sofre dessa doença. Seu pai, vivido com maestria por John Lithgow, tem as melhores cenas dramáticas do filme, que também incluem o chimpanzé Cesar, cuja captura de movimentos foi feita com o sempre presente Andy Serkis, o eterno Gollum.
O roteiro é o grande mérito do filme e acerta em diversos pontos. Conta a história dentro de uma complexidade correta e sem explicações desnecessárias. Finalmente um filme que não trata todos os seus espectadores como burros. O as cenas de ação também estão na medida certa, com a macacada inteligente mandando muito bem nas táticas militares de combate. E quando o clima começa a esquentar, não há interrupções desnecessárias com sentimentalismos exagerados. Ainda sobra tempo para ótimas referências aos originais, para todo fã da série adorar. Raro hoje em dia, ainda mais num filme da FOX, um roteiro que mereça tantos elogios assim, mas é o caso aqui. Filmaço!