sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Os Pinguins do Papai (nota 5)

Um filme difícil de ser avaliado de um ponto de vista mais imparcial. Claramente feito com o espírito de "filme família", pode desagradar aos fãs de Jim Carrey e suas comédias mais adultas. Com um humor bastante infantilizado e muito sentimentalismo padrão de filme família hollywoodiano, fica aquela impressão que Jim Carrey está entrando numa fase meio "Robin Williams" de sua carreira. Espero estar errado, pois gosto muito do Robin Williams quando ele faz stand-up, ele é genial com suas improvisações, mas ninguém mais aguenta seus filmes.
O enredo nos apresenta o Sr. Popper (Carrey), um homem de negócios que sempre consegue o que quer. Separado e pai de dois, tem pouco tempo para os filhos. Seu pai foi um explorador que nunca esteve presente, o que o deixou com um trauma de infância, mas ao falecer, envia para seu apartamento uma caixa com vários pinguins. Estas aves geladas mudam a vida de Popper, ajudando na reaproximação com a família, e até mesmo no fechamento de uma importante transação comercial. Nada de novidade e que o trailer já não deixe escapar.
Mas o que me incomodou muito foi perceber que Jim Carrey estava meio fora de controle. Ele queria dar mais profundidade emocional ao seu personagem, mas ao mesmo tempo faz piadas e imitações suas que não cabem direito com o resto do filme. Além disso a personalidade de alguns pinguins é muito exagerada, como por exemplo o peidão, que solta constantemente gases.

O humor suave e o sentimentalismo padrão podem agradar muito bem o público alvo que adora filmes família, mas não passa disso.

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