domingo, 20 de setembro de 2009

UP - Altas Aventuras (Nota 10)

SENSASIONAL!!! Não tem palavra melhor pra explicar a nova obra prima da PIXAR. É impressionante como as mentes criativas desse estúdio continuam nos brindando com filmes tão incríveis, e sem deixar cair a qualidade nunca. A PIXAR chegou num ponto onde eles podem se dar o luxo de criar filmes que, além de ter um grande apelo comercial, também são profundos, complexos e artísticos.

Eu imaginava que o também sensacional Wall-E tivesse sido o ápice do estúdio, mas UP é igualmente brilhante. E imaginar que isso foi conseguido com o personagem Carl, que é um velhinho ranzinza (porém muito carismático), mostra o quanto seguros os criadores estão de suas obras.

E palmas novamente para o diretor/escritor Pete Docter, que já nos tinha dado o Mostros S.A. A sensibilidade do diretor é assombrosa. É impossível não se emocionar nos primeiros 10 minutos de UP. E ele faz tudo isso sem ser meloso ou melodramático, tudo com muito capricho e na medida certa.

E é claro que o humor também está presente, e é de gargalhar em alto volume no cinema. A dupla Carl e Russel (o escoteiro que precisa ajudar um velhinho) é hilária mas também comovente. Muitas das melhores piadas vem dos personagens secundários, o cão Doug e a ave Kevin.

ESQUILO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!..............................................

E nem preciso falar do visual do filme, né? Mais uma vez a PIXAR se sobressai na animação 3D, e pela primeira vez o estúdio trabalhou com exibição em 3D. E é lindo o visual, nós assistimos em 3D, e posso afirmar que não é aquele visual 3D exagerado e forçado, onde objetos são arremessados na sua cara só pra dar a impressão. Mais um ponto positivo!! Quando forem assistir, façam uma força para ver em 3D.

Eu fiquei meio receoso de ver a cópia dublada, pois em 3D só existe dublado, por conta da presença de Chico Anysio. Mas felizmente a dublagem ficou muito boa, eu diria até que perfeita, a combinação da voz do Chico com o resmungão Carl.

Tudo bem que a minha nerdisse queria que Star Trek fosse o melhor filme do ano, mas o título fica pra UP.
Nota1: O curta que geralmente é exibido antes dos longas da PIXAR, pra variar, é ótimo.
Nota 2: Vimos o trailer do aguardadíssimo AVATAR de James Cameron em 3D, e fiquei ainda mais empolgado!!

Duplicidade (nota 8)

Um ótimo filme com um ótimo enredo. O tema desta película é a espionagem industrial entre duas empresas rivais, onde os respectivos donos se odeiam muito, ficam sempre tentando roubar a novidade do outro a qualquer custo, e contratam ex-agentes da CIA e do MI6 para conseguir a vantagem e lançar o novo produto primeiro.

Aí entram os personagens de Clive Owen e Julia Roberts, muito competentes em seus papéis como de costume. Em várias ocasiões o filme conta o passado dos personagens em flashbacks, o que pode confundir um pouco no começo, mas depois tudo fica bem claro. Vale a pena conferir pela ótima história, um pouco diferente do habitual, pra quem gosta de filmes que te façam pensar um pouco.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Apertem os cintos, o piloto sumiu (nota 9)

Isso sim é que é comédia!! Um verdadeiro clássido dos diretores/escritores Jim Abrahams, Davic Zucker e Jerry Zucker, que nos brindaram com as também hilárias séries de filmes Corra que a Polícia vem aí, Top Gang e Top Secret.

Uma paródia com filmes de desastres de avião, TUDO é motivo de piada. E nem sempre a piada está em primeiro plano. Preste sempre atenção no fundo, pois se a cena parece séria demais, você que não está olhando pro lugar certo. E o humor é totalmente escrachado, non-sense, político, físico, escatológico, e por aí vai, tem de tudo um pouco. Uma verdadeira obra prima do humor!

Mas não podemos deixar de destacar a nobre presensa do saudoso e genial Leslie Nielsen (don't call me Shirley) e as recorrentes piadas (I just want to tell you good luck, we're counting on you) ou as respostas idiotas para perguntas como:
Doutor: "Eles estão doentes, precisam ir para um hospital."
Aeromoça: "É sério, o qué é isso?"
Doutor: "Um prédio grande cheio de médicos, mas isso não é importante agora".

Absolutamente genial!

Antes que o Diabo saiba que você está morto (nota 5)

Num espírito mais "alternativo", encarei esse filme do conceituado diretor Sidney Lumet. Não me agradou muito não, até entendo que possa ser considerado genial pelos fãs de cinema mais intelectual do que pipoca, mas sinceramente eu ODEIO filmes que pessoas burras fazem coisas extremamente IDIOTAS por causa de dinheiro.

Num geral as atuações são muito sólidas, com atores reconhecidos como Ethan Hanke, Phillip Seymour Hoffman, Marisa Tomei e Albert Finney.

É daqueles filmes mundo cão, onde tudo dá errado, muita gente se machuca ou machuca aos familiares, e que te deixa com um nó na garganta ao final, tudo por causa de dinheiro.

Napoleon Dynamite (nota 4)

Criei coragem, respirei fundo e assisti a essa comédia cult que foi muito comentada na época de seu lançamento. Digo que tive que criar coragem, pois já tinha visto Nacho Libre, produção da mesma mente criativa deste, e tinha achado um porre de filme.

E a sensação de Napoleon é exatamente a mesma de Nacho Libre. Um humor estranho, que mais de deixa incomodado e com vergonha alheia do que te faz rir. Uma coisa positiva é a entrega dos atores a proposta do filme. Duvido que qualquer um consiga entregar interpretações tão esquisitas quanto os presentes neste filme.

Na boa, até hoje a única comédia que tem como objetivo provocar vergonha alheia que conseguiu me fazer rir (e muito!!) foi a genial série The Office. Essa sim eu recomendo.

Ed Wood (nota 8)

Como eu já escrevi em outras criticas, sou fã do trabalho de Tim Burton. E é inegável que sua parceria com Johnny Depp sempre resulta em bons filmes, e Ed Wood não é excessão. Novamente Burton nos apresenta um personagem incrivelmente estranho porém muito carismático, que existiu realmente e ainda é considerado hoje como o pior diretor de cinema de todos os tempos. Eu nunca ví sequer uma cena dos filmes reais de Ed Wood, porém se o filme de Burton foi fiel ao material original, realmente devem ser terríveis.

E novamente Johnny Depp nos entrega uma interpretação incrível. É impressionante como ele se sente a vontade na pele de personagens excêntricos. Outra mensão honrosa fica para Martin Landau, que interpreta brilhantemente Bela Lugosi, o eterno Conde Dracula em seu fim de carreira e vida. Estranhamente Danny Elfman não compôs a trilha sonora deste filme.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sentença de Morte (nota 7)

Aí está uma grata surpresa! Aluguei esse filme totalmente no escuro, sem nunca ter ouvido falar nada sobre ele, baseado apenas na frase "Do mesmo diretor de Jogos Mortais" que estampa a caixa do DVD. E felizmente este diretor é James Wan, que dirigiu somente o PRIMEIRO Jogos Mortais, que é sem sombra de dúvida o melhor da série de torture porn.

Nesse filme conhecemos uma família americana feliz que se encontra em meio a uma tragédia familiar. Nesse momento o pai, interpretado com muita qualidade por Kevin Bacon, surta e faz uma estupidez que só piora as coisas. Tudo vai escalonando até o ponto sem retorno, onde somente o extremo resolve alguma coisa.

A direção do filme faz muito bem essa escalonada de tensão. Os ângulos de filmagem muito aproximados chegam a dar sensação de claustrofobia, e a câmera que corre sempre junto da ação ajuda muita a criar o clima. E o mais importante é que o filme não para em momento nenhum, sem deixar tempo para perdermos o interesse.

O enredo é bem simples e até bem previsível, mas a forma como ele desenrola foi muito bem feita. Tem ótimas cenas de ação, boas interpretações e é visualmente diferente. Recomendo para quem chega na locadora e não tem nada novo pra alugar.

O Clube dos Cafajestes (nota 8)

Finalmente criei vergonha na cara e assisti a uma das comédias mais cultuadas do cinema hollywoodiano. Clube dos Cafajestes mostra o dia a dia de festas, bagunça, e total descontrole da irmandade DELTA de uma universidade. Não faltam bebidas, peitos de fora, destruição e muitas risadas... eu acho que eu me daria bem num lugar desses, hehe!!

Mas é difícil ignorar que o filme está muito datado. Ele foi lançado em 1978, porém a história se passa na década de 60. Enquanto atualmente piadas sobre maconha são corriqueiras em filmes como o divertidíssimo Segurando as Pontas, aqui isso é demonstrado como um ato bem mais perigoso do que virar uma garrafa de Jack Daniels. E é muito estranho ver uma cena de um beck sendo compartilhado ao som de jazz com portas trancadas.

As músicas do filme num geral demonstram sua idade. As festas descontroladas da irmandade são embaladas por Beach Boys, e até por Otis Day & the Knights tocando SHOUT ao vivo. Eu não reclamo, pois adoro essas músicas, bem melhores do que as porcarias de rap americano que nos é enfiado goela abaixo. Além disso, a irmandade rival certinha é patética para aquela época, então realmente dá vontade de dar um murro na cara deles de tão arrumadinhos e certinhos que são.

Existem muitos rostos conhecidos. O mais lembrado de todos é John Belushi, o eterno Jake Blues, mais animalesco, bêbado e pscicótico do que nunca.

O filme realmente diverte muito. E temos que lembrar que hoje não existiria nenhum American Pie da vida se esse filme não tivesse começado tudo. É a origem dos college party/road trip movies.

domingo, 6 de setembro de 2009

O Estranho Mundo de Jack (nota 7)

Eu sou fã do estilo visual imposto por Tim Burton em seus filmes. E O Estranho Mundo de Jack transpira esse estilo visual em casa segundo de sua curta duração (o filme tem por volta de 1:15h). Animado totalmente com a técnica de Stop-Motion que voltaria a ser usada em Noiva Cadáver, este musical é lindo de se ver e ouvir. Impressiona o nível de detalhe na movimentação dos muitos personagens que aparecem.

E não se enganem, é um musical mesmo, por isso que não ganhou nota maior, pois eu não sou tão fã de musicais assim. Com músicas compostas e cantadas por Danny Elfman, habitual parceiro de Burton.

Continuo impressionado como Tim Burton consegue dar "vida" ao mundo dos mortos. Eu gostei mais deste filme do que o Noiva Cadáver. Vale a pena para quem gosta de animações e é obrigatório para quem gosta de Tim Burton. Estou ansioso para ver o Alice no país das maravilhas do diretor.

Se beber, não case! (cont.)

Só vou complementar o que a Ju já escreveu sobre esse divertidíssimo filme. Esse realmente é de rolar no chão de rir. Passei mal no cinema!!!

E viva o politicamente incorreto!!! Atualmente é tão fácil um filme perder boas piadas por conta dessa mania de não ofender ninguém, mas graças a Las Vegas, até piadas com o Holocausto passam sem causar nenhum desconforto.

Só fica um porém, que não tem nada a ver com o filme em si, mas para obter uma classificação etária menor, o filme sofreu cortes aqui no Brasil. Palhaçada!!!

Mas é isso aí, quer dar muitas risadas? Não perca esse filme.

TOP TEN da DÉCADA - Ensaio

Bom, quem lê o Blog já sabe que planejamos para breve o Top Ten da década, afinal, final de década tem que ter lista dos melhores filmes... Todo mundo vai fazer a sua e nós não vamos ficar de fora... Como eu já escrevi num post anterior, não dá para fechar a lista ainda por que o ano não acabou -vai que temos surpresas nesses 4 meses - mas dá para colocar na mesa alguns nomes que surgem quando falamos dos melhores desses anos 2000...

Aí tem uma listinha (em ordem aleatória) de filmes que estão sendo considerados para fazer parte do Top Ten....

Brilho eterno de uma mente sem lembranças (não precisa nem falar, né?)
Wall-e
Extermínio
Os infiltrados
Procurando Nemo
O Senhor do Aneis - O Retorno do Rei
O Senhor dos Anéis - As Duas Torres
Montros SA
Orgulho e Preconceito
Batman - O cavleiro das trevas
Moulin Rouge
Cidade de Deus
O Fabuloso Destino de Amélie Poulan
O Pianista
Kung Pow
Hotel Ruanda
Snatch
Filhos da Esperança
Naufrago

Quem quiser contribuir indicando seus favoritos ou sugerindo outros filmes vai ser muito bem vindo...

Se beber, não case! (nota 10)


Comédia excepcional!!! É de passar mal de rir! De dar vexame no cinema!!! Não é a toa que é o grande azarão das bilheterias no ano... Honestamente não sei dizer quando foi a última vez que dei tanta risada num filme....

Além de ser engraçadíssimo, é um filme excepcional para série pré Las Vegas 2009!!!! É essa wild drunk and crazy Vegas que queremos vivenciar! O filme aguçou mais ainda a expectativa... Não vejo a hora!!! Esses 2 meses tem que voar!!!!

Moulin Rouge (nota 10 ou 11, pode?)


Depois de um tempo razoavel sem assistir Moulin Rouge, foi impressionante e emocionante revê-lo, ainda mais com uma infraestrutura adequada (tv e som, if you know what I mean...). MOULIN ROUGE É INCRIVEL!!!!!!!! BAZ LURMAN É INCRÍVEL!!!!! Como eu sempre achei, Moulin Rouge não é um filme para ver, é um filme para SENTIR! Quem não viu, pára tudo que tá fazendo e vai ver AGORA!

PS: Filme garantido nas primeiras posições do Top Ten da década....

PS2: Sobre o aguardadíssimo Top Ten da década, não seria correto lançá-lo agora, afina ainda faltam 4 meses para o ano acabar. Vai que temos uma surpresa por aí, afinal esse ano tem James Cameron ainda....

Menino do Pijama Listrado (nota 8)


Antes de mais nada, reconheço que Agosto foi o mes do desgosto no Blog.... Eu até vi uns filmes (esse do post inclusive), mas não escrevi... Vamos ver se os ares da primavera fazem bem ao Blog....


Sobre "Menino...", é difícil um filme ruim sobre 2ª guerra - tema que eu considero dos mais interessantes e rentáveis para o cinema... Esse traz mais uma das milhares de histórias que já vieram a tona desse período... É (como tudo de 2ª guerra) interessante e emocionante e tal... O que diferencia este da maioria é que ele não é uma história real e o autor do livro é contemporaneo. Isso talvez faça com que seja menos sofrido acompanhar do que um filme que sabemos se tratar de uma história real... Mas vá lá... O filme é muito bom e os meninos são ótimos!

sábado, 5 de setembro de 2009

Anjos e Demonios (Nota 8)

Isso sim é uma sequência que aprendeu com seus erros anteriores. Continuação de O Código DaVinci, este filme soube não repetir os erros que tornaram o filme anterior chato e ruim, nos proporcionando muita diversão ao longo de sua exibição. Enquanto no primeiro filme os diálogos eram vagarosos, desinteressantes, com um excesso de explicações (ainda tem gente em Hollywood que acha que seu público é muito burro) e praticamente sem um clímax, neste quase não há explicações, obrigando quem está vendo a pensar um pouco, além da correria que nos deixa sem fôlego, mas correria de qualidade. A tensão é crescente desde o primeiro minuto de exibição.

Tom Hanks também está melhor aqui. No primeiro filme ele parecia um robozinho atuando no automático, neste seu retorno ao personagem Robert Langdon, ele parece mais a vontade com uma atuação mais natural, além de ter mais cenas de ação.

Fica aí a dica de um bom filme. Divertido, intrigante e com um final "kinder ovo".