quarta-feira, 22 de abril de 2009

Treze homens e mais um segredo (nota 9)


Isso aí... Já estamos em clima de preparação para novembro e dezembro, em que eu e Felipe nos lançaremos em territórios Ianques a fim de explorar pessoalmente a tão fascinante terra de Tio Sam.... Uma das principais paradas: Las Vegas!!!!! Parace um sonhos!!! Os olhos já brilham e as carteiras já esvaziam só de pensar ... E nada melhor que se preparar para essa viagem tão emblemática quanto assistir, se não decorar, os grandes filmes de Las Vegas....

Treze homens é Las Vegas pura: Luzes, luxo, dinheiro, trapaças, diversão, glamour e o climão todo particular de Vegas... Nesse filme, eles retomam com sucesso a linha do primeiro filme, que é apostar nesses atores incríveis, roteiro divertidissimo e o climão inigualável de Vegas como pano de fundo (se redimindo daquela catastrofe europeia que foi o doze homes).

Imperdível!!!!


O dia em que a terra parou (nota 5)


Hummm... O que dizer desse filme?! Não é bom, mas também não é ruim.... Diria que dá para passar o tempo... Ou seria melhor aproveitar esse tempo e dar uma cochilada?! Acho que esse é o problema desse filme, ele meio que tanto faz.... Como diria o Chaves, "não me sobe nem me desce"...

Como destaques temos o Keanu Reeves no papel de um alienigena inexpressivo, no qual ele se saiu muito bem (hehehe) - Brincadeira, eu até gosto do Keanu Reeves, não acho ele tão canastrão (só um pouquinho). Já a Jennifer Connely é uma atriz que eu gosto, mas não sei por que ela não engrena no primeiro time. Ela é bonita, boa atriz, mas está sempre batendo na trave em suas escolhas...

Bom, sei lá, entende?

Australia (nota 9)



Baz Luhrman é o cara!!! Quatro filmes no currículo, quatro êxitos memoráveis... Fico feliz em dizer isso, pois estava particularmente reticente quanto a Australia, tanto que nem vi fui ver no cinema. Mas quando se tem um cara como Baz Luhrman, tem que se apostar!

Australia é de fato o que mais foge do tradicional estilo Baz Luhman até agora. Pode se dizer que ele não tem as "plumas e paetes" as quais nos acostumamos a ver em seus filmes, mas nem por isso Australia decepciona.

É um grande filme, com uma bela história que tem como atrativo o quase inédito cenário australiano da década de 30 e 40. Nicole Kidman, que definitivamente não é das minhas atrizes favoritas, aparentemente só sabe trabalhar bem com o Baz Luhrman (vide Moulin Rouge). O Hugh Jackman, que também nunca foi um favorito, cresce aos olhos com a interpretação de Drover... É a mão mágica de Baz Luhrman...

Vale pontuar, Australia é muito bom - eu recomendo muito - mas em termos de Baz Luhrman, Moulin Rouge ainda reina soberano.

*TOP5! Filmes de Guerra Moderna

Conforme a Ju prometeu por mim, resolvi fazer uma listinha de filmes de guerra moderna que muito me agradam. Quando digo que é "Guerra Moderna", estou limitando a coisas que aconteceram depois da pólvora, ou seja, quando os exércitos já não se enfrentam com espada e flecha, certo?? Fui obrigado a listar mais de 5 filmes, pois fui lembrando de alguns que não poderia deixar de comentar. Aqui vai:

5º lugar: Memphis Belle / Flyboys
Aêêêêê, filme de avião!!! Memphis Belle se passa dentro de um bombardeiro B-52 na IIª Guerra, e o Flyboys trata dos combates aéreos sobre a França durante Iª Guerra, em biplanos. Em ambos os filmes fico impressionados com a coragem em guerrear com equipamentos tão precários!!!

4º lugar: Maré Vermelha
Filme de submarino também é filme de guerra, e este é o meu favorito nesse tema. A bordo de um submarino nuclear que se envolve em alguns combates, os pontos altos são gerados pela tensão dentro do submarino americano e a ótima disputa de poder entre Denzel Washington e gene Hackman

3º lugar: Platoon / Fomos Heróis
É claro que não poderia faltar filme de Vietnã, e estes são dois ótimos exemplos. Platoon já é um clássico e nem vou perder meu tempo. Porém o Fomos Herois, protagonizado pelo Mel Gibson, é meio desconhecido do público geral. Ele trata do primeiro combate travado por tropas americanas no Vietnã, e tem algumas cenas muito tensas e combates estratégicos.

2º lugar: Falção Negro em Perigo / Círculo de Fogo
Falcão Negro em Perigo é o mais "moderno" dos filmes listados aqui, pois se passa na década de 90, veja crítica completa AQUI. Agora Círculo de Fogo volta à temática da IIª Guerra, porém acompanhamos o fronte Russo, onde o talentoso sniper Vassili Zaitsev, interpretado por Jude Law "caça" soldados alemães em Stalingrado.

1º lugar: Resgate do Soldado Ryan
Esse filme me dá um nó nas tripas toda vez que o vejo. Um dos mais impressionantes trabalhos de Spielberg, e talvez o melhor filme de guerra já feito. Não tem como não gostar e não ficar comovido, seja pelos incríveis combates em sí, ou seja pelo companheirismo demonstrado pelos soldados, que estão cumprindo ordens, mas acima de tudo, estão lutando uns pelos outros, mas que são obrigados a ver seus camaradas caírem mortos ao seu lado. Quem ainda não viu, está perdendo uma obra prima do cinema.

É isso aí, pra variar teve tanto filme de IIª Guerra Mundial que até pra ter feito um TOP 5 Filmes de IIª Guerra. Mandem sugestões, críticas, idéias para mais listas!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

O Justiceiro: Em Zona de Guerra (nota 6)

Tá certo, é hora de pedir desculpas. Como alguns talvez se lembrem (caso não, veja AQUI), eu listei este filme como uma das prováveis porcarias a serem laçadas nos cinemas. Felizmente eu errei, pois o filme que foi lançado direto para DVD aqui em terras brazucas é realmente divertido. Nessas horas eu gosto de estar errado!!!

Este filme não só adapta com muito mais fidelidade o personagem Frank Castle dos quadrinhos do que seu antecessor, como nos proporciona vilões muito mais interessantes, cenas de ação mais vibrantes e é claro, toda a violência brutal que se espera do Justiceiro. Em comparação ao anterior (que não é o primeiro, lembrem-se da atrocidade cometida em 1989 com Dolf Lundgren), este o supera em tudo. O ator Ray Stevenson, desconhecido pra mim até aqui, é fisicamente muito parecido com as ilustrações do mestre John Romita Jr de Frank Castle, e não poupa nenhum criminoso que passa em seu caminho, sempre fazendo questão de mandá-lo pro inferno nas condições mais viscerais o possível!!!

O vilão Retalho, agora sim um conhecido dos quadrinhos e não o John Travolta que poderia ser substituído por um cone de transito do anterior, é extremamente caricato juntamente com seu irmão psicótico (personagem criado para o filme), mas fazem bem o papel de vilão e foco de atenção do ódio justiceiro de Castle. Outros personagens dos quadrinhos também dão as caras,como o Micro por exemplo, decentemente representados.

O visual criado pela diretora Lexi Alexander é bem interessante, não sendo um filme totalmente sombrio, mas com escolhas de cores fortes para cada cena que compõe muito bem com a ação do momento. O roteiro não é lá grande coisa, mas serve bem como pano de fundo pro banho de sangue que o exercito de um homem só irá derramar.

Pra quem está a fim de ver um bom filme de ação sem necessidade de exercitar muito o cérebro, está aí uma boa pedida.

sábado, 18 de abril de 2009

Ong Bak 2 (nota 6)

Me parece que o "sucesso" subiu demais à cabeça do ator tailandês "em ascensão" Tony Jaa. Enquanto seu filme de estreia Ong Bak conseguia agradar pela simplicidade de enredo e produção, mas impressionando pela grande qualidade das coreografias de luta, Ong Bak 2 dá a impressão de querer ser grande demais para caber um ego que está muito inflado.

O ator/lutador Tony Jaa é um atleta impressionante realmente, e acabou virando cult dos filmes de pancadaria, pois ficou famoso dentre os que gostam desse tipo de filme. Em Ong Bak 2, ele não é somente o ator principal, mas também, o co-escritor, co-diretor- co-produtor, co-diretor de fotografia, coreografo.... O cara fez questão de dar palpite em todos os aspectos do filme. Até dá uma primeira impressão de grande produção, a fotografia está realmente caprichada, o visual geral da época me parece bem autêntico (apesar de me incomodar tanta lama e água o tempo todo) mas tudo isso fica meio apagado quando o que interessa aparece, as lutas.

Temos apenas um fiapo de história, que é bem batida. Um príncipe vê seu pai ser traído, e ao ser salvo por um guarda fiel do rei, fica perdido no mato quando é capturado por uma tribo escravista. Depois de salvo por um grupo de ladrões conhecedor de diversas artes, ele vai receber treinamento e se tornar o líder do grupo de ladrões pra se vingar. O que impressiona é a quantidade de estilos de combates e armas brancas que vemos na tela, e Tony executa todos estes com impressionante destreza. São estilos japoneses, chineses, indonésios, filipinos e é claro, taliandêses. Todas as cenas de luta (que compreendem em aproximadamente 80% do filme) são muito bem coreografadas e realmente impressionam. Num determinado momento o personagem de Tony luta contra dois oponentes simultaneamente, um lutando Muiay Thai, e o outro Kung Fu Tigre. O ator responde usando o mesmo estilo do oponente, e fica trocando entre os estilos muito rápido. Incrível!!!!

Bom, está aí a dica pra quem gosta de uma pancadaria de qualidade, e não liga muito pro enredo. Na verdade o filme incomoda por querer ser grande demais quando não precisava, já que quase não temos tempo pra história, e o pau come solto o tempo todo. E pra variar Tony Jaa mal fala no filme, só bate mesmo... e bate forte!!!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Informante (nota 9)

Acho que poucos diretores tem a regularidade de Michael Mann. Seus últimos 5 trabalhos como diretor são O Último dos Moicanos (1992), Fogo Contra Fogo (1995), Ali (2001), Colateral (2004), e Miami Vice (2006). Todos estes são filmes de inquestionável qualidade, e se o cara conseguiu até fazer o Will Smith ser indicado a um Oscar, então ele não é fraco não.

Em O Informante (1999), ele mantém sua narrativa ultra realista, com momentos de pura genialidade na forma de contar uma história. Além de ele ter em mãos um excelente roteiro, as ótimas atuações de atores consagrados como Al Pacino e Russel Crowe ajudam ainda mais a acreditarmos no desespero de algumas situações da película, onde Russel Crowe é um ex-funcionário de uma empresa tabagista, e Al Pacino é um produtor do jornal 60 Minutes tentando expor um segredo terrível do cigarro.

Como todos os filmes de Mann, este também tem uma narrativa meio lenta. Mas não é nada que vai te dar sono. Não percam este excelente filme.

Cães de Aluguel (nota 8)

Quentin Tarantino é um cara brilhante, e todos já sabem disso. Em Cães de Aluguel ele prova logo no início da carreira de diretor/escritor que manja muito de cinema. Como de costume, com muito sadismo em algumas cenas, muitos palavrões e ótimos diálogos, o filme se passa quase que inteiro dentro de um armazém, tendo pouquíssimas cenas rodadas em outras locações, tudo embalado por excelente trilha sonora, como de costume.

Eu não conheço a história deste filme, não sei se foi falta de orçamento ou originalidade criativa, mas mesmo com a falta de cenários, e algumas tomadas que apenas "sugerem" o que está acontecendo, temos uma história extremamente envolvente e intensa mostrando o que aconteceu com alguns assaltantes antes e depois de um roubo de uma joalheria.

Eu sempre me surpreendo com a capacidade do Tarantino de arrancar ótimas atuações de seus atores, e nesse ponto que acho que está seu maior mérito. Não é a toa que ele ressuscitou John Travolta, e que Uma Thurman só aparenta ser uma ótima atriz quando sob seu comando. Essa é uma virtude que alguns diretores consagrados (vide George Lucas) precisam aprender com Tarantino.

É óbvio que o filme não é perfeito, mas devido às próprias limitações da época em que foi feito, então pelo mérito criativo, ele merece um destaque entre os grandes.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O resgate do Soldado Ryan (nota 10)

O que dizer de um filme como esse? Era perfeito em 98 e continua irretocável 11 anos depois. Foi interessante rever esse já clássico e perceber que um filme bom de verdade mantem-se como novo ao longo do tempo. Para quem não viu, é provavelmente um dos melhores filmes de guerra já feitos (se não o melhor)...

O Fê disse que faria uma lista de filmes de guerras modernas e eu estou aguardando... Quem tiver sugestões pode mandar!!!! Já digo que tem que ter esse filme, Platton e Circulo de fogo....

Rede de Mentiras (nota 6)

Fiquei muito em dúvida ao dar essa nota - fiquei entre o 6 e o 7 por que o filme não é ruim, mas acabei optando pelo 6 porque achei ele pouco envolvente. Tenho um certo pré-conceito com filmes que tem grandes atores mas não recebem grande destaque da mídia, e esse é o caso. O filme com Leonardo Di Caprio e Russel Crowe passou praticamente despecebido pelos cinemas e pela mídia. Geralmente quando isso acontece, o filme é fraco - não necessariamente ruim, mas fraco... É esse o caso...

O que normalmente ajuda muito quando se trata de Leonardo di Caprio é a lindeza dele, mas nesse caso isso não valeu, porque ele está bem feinho no filme, com uma barba horrível e um cabelo pintado de castanho escuro meio sujão que parece uma peruca....

Star Trek II, III e IV

Se hoje eu sou um nerd trekker, tenho que agradecer à minha mãe. Ela sempre foi fã da série original, e me levou ainda pequeno para ver vários dos filmes da tripulação clássica na época original de seus lançamentos aqui no Brasil, alguns deles no saudoso Cinema Comodoro no centro de São Paulo. E é claro que conforme eu fui crescendo e me tornando dono de minhas próprias ações, eu extrapolei tudo que peguei da minha mãe, me tornando um verdadeiro trekker fã de carteirinha da Frota Estelar Brasil (sim, é verdade!!!), conhecedor de praticamente todas as séries e consumindo em larga escala todos os produtos possíveis que se relacionavam ao universo de Jornada nas Estrelas. Então, com a aproximação do lançamento de Star Trek, o filme que promete reviver gloriosamente o universo que foi largado às moscas após as últimas tentativas bem fracas no cinema e uma série muito boa porém mal apreciada, resolvi rever os três filmes que me fizeram o que sou hoje, e reviver um pouco dessa nerdisse que abandonei aos poucos graças à Ju.

Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (nota 10)
Esse filme é sempre lembrado como o melhor de todos os Jornadas já feitos no cinema. Eu devo concordar, porém acho que o VI e VIII seguem bem de perto o alto nível. Mas por que "A Ira de Khan" é tão bom? Acredito que um dos principais motivos seja um dos melhores, senão o melhor vilão que já tivemos em Jornada, o Khan do título. Este personagem foi reaproveitado de um episódio da série clássica, e devido ao longo tempo que separou o episódio do filme, o ator Ricardo Montalban teve que reinventar a personalidade do vilão, o baseando muito no Capitão Ahab, de Moby Dick, fazendo de sua busca por vingança cega contra Kirk o motor que dá rumo ao ótimo filme. Além disso, temos um entrosamento excelente entre a tripulação da Enterprise, o sacrifício de um pelo bem de muitos, surpresas familiares para Kirk, criações de planetas, ótimas batalhas espaciais, tramóias e estratégias impecáveis, uma das melhores trilhas sonoras da séria (cortesia do ótimo James Horner) ou seja, tudo que de melhor pode haver num Jornada.

Jornada nas Estrelas III: A Procura por Spock (nota 7)
Existe uma certa "maldição" que dizem afetar todos os filmes de número ímpar da série. De fato a coincidência é inegável, mas de todos os filmes ímpares, acredito que este seja o que menos pode ser considerado ruim (no caso do V, isso sim é filme ruim). Este começa imediatamente após os acontecimentos do II, onde somos apresentados a outro ótimo vilão, o Klingon impiedoso Kruge, interpretado por Christopher Loyd (o Doc de De volta para o Futuro) de forma bastante pioneira. Eu acho que pela cronologia das filmagens, este papel foi o que definiu o verdadeiro modelo de Klingon para todos os que viriam depois dele. Este filme não é ruim, mas sofre com alguns problemas de falta de ritmo, poucos bons momentos de emoção (a luta final entre Kirk e Kruge é bem fraquinha), porém tem dois momentos muito fortes, *SPOILER ALERT*, que são a morte do filho de Kirk, e a incrível auto-destruição da Enterprise *FIM do SPOILER*. No final, este filme não empolga tanto, mas serve como uma ótima ponte entre o II e o IV.

Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa (nota 9)
Este filme por incrível que pareça não tem um vilão propriamente dito. Apenas uma sonda espacial misteriosa que ameaça destruir a Terra com seus atos aparentemente não-hostís. Como Kirk e sua tripulação estavam em Vulcano quando esta sonda se aproximou da terra, eles tratam de se encarregar de concertar o problema. Eles precisam voltar no passado da Terra para resgatar duas baleias jubarte (que estão extintas no século 23), para que estas se comuniquem com a sonda misteriosa. Parece fácil não? o Spock sempre faz as coisas parecerem fáceis.
Este filme é muito mais leve e divertido do que os outros. Não há um disparo de phaser sequer nem uma briga de socos, apenas uma tripulação espacial tentando resolver seus problemas numa São Francisco no meio dos anos 80 para salvar a Terra do futuro. O que é realmente memorável neste filme é a interação entre os personagens clássicos, com diálogos impagáveis como a tentativa de Spock de aprender a usar "metáforas coloridas", ou seja palavrões, em suas frases e falhando miseravelmente. Neste filme temos o fechamento do ciclo de história que se iniciou no II, e de forma brilhante, engraçada memorável.

Bom, aí está. Pra quem nunca viu e tem algum interesse em começar a conhecer este universo que desperta tanta paixão na nerdaiada, não tenho conselho melhor do que começar por estes três filmes. Ou espere pelo Star Trek que J. J. Abrahams irá nos trazer, e que pelos comentários iniciais de prévias vistas pelo mundo, tenho a certeza que será o filme do ano.

sábado, 11 de abril de 2009

Cloverfield (Nota 8)

Mais uma ótima obra produzida pelo midas J. J. Abrahams (criador de Lost), que literalmente coloca o expectador no meio da ação. Este filme segue o estilo câmera na mão carregada por um personagem ativo do filme, como A Bruxa de Blair e mais recentemente [REC], outros dois ótimos filmes de terror. Uma coisa interessante deste filme, é que ele tem um dos mais intrigantes e interessante teaser trailer produzido nos últimos tempos, como pode ver AQUI.

No começo do longa (nem tão longo assim, afinal o filme acerte em ser relativamente curto, pois esse formato cansa bastante o expectador) acompanhamos a festa de despedida de Rod, que irá trabalhar no Japão, quando a merda atinge o ventilador e Manhatan começa a sofrer com um estranho ataque. Hud, o amigo de Rob que estava filmando a festa acaba sendo o câmera-man que registrará toda a fuga do grupo de amigos, além dos explosivos encontros do mostrengo e exercito.

A produção acerta ao escalar atores desconhecidos, tornando os eventos mais acreditáveis, pois podemos realmente nos sentir no meio dessa situação desesperadora (ainda mais pra quem viu no cinema). Existem momentos de real terror e desespero quando não há outro comentário a fazer senão : Ih, fodeu!!! Os efeitos do filme também são muito caprichados, tornando tudo mais realista o possível. O fato do filme ser relativamente curto nos proporciona muitos momentos de tensão e agonia, sem muito tempo pra descanso, o que nos faz manter atenção total do começo ao fim.

Uma coisa que me incomoda com relação a esse filme, é o fato dos chatos de plantão reclamarem da insistência de alguém filme sua própria desgraça, ou de a bateria da câmera ser "infinita". Pra essas pessoas, um sincero "vão pro inferno". Cinema é entretenimento, então assiste e divirta-se. Deixe a chatisse de lado.

Outra coisa que aconteceu com esse filme e a mania atual de extender o universo com uma extensa campanha viral antes do lançamento do mesmo. Eu não tive a chance de acompanhar, mas lí algumas coisas que deixam os acontecimentos do filme mais interessantes. Existem alguns "easter eggs" escondidos na película. Um deles no último take antes dos créditos, e outro é um som ao término dos créditos. Veja o filme, depois pesquise na internet, pois existe muitas teorias interessantes sobre estes segredos.

Nota: Eu acho interessante que o mostro de Cloverfield seja uma alusão ao terrorismo, especialmente ao atentado de 11/09, assim como Godzila foi criado como uma aluzão às bombas atômicas que os EUA lançaram no Japão ao término da II Gerra Mundial. Como alguns diriam, Karma is a bitch!!

Max Payne (nota 3)

Mais uma vez um filme adaptado de um jogo de videogame segue a sina de ser uma bela porcaria. E olha que esse filme nem tinha muito o que inventar, afinal o ótimo jogo Max Payne se trata de um policial buscando vingança pela morte de sua família com muito tiroteio. É um enredo que já cansamos de ver nas telas assim como nos jogos, então como errar??? Veja o filme Max Payne e aprenda como.

Max Payne é um jogo de ação em terceira pessoa com muitos tiroteios frenéticos, que introduziu pela primeira vez com bom resultado a utilização do "bullet-time" que foi imortalizado pelo primeiro Matrix, onde num movimento bem cool, Max se atira para o lado segurando duas pistolas, o tempo "dá uma parada" nos possibilitando mais precisão nos tiros. Essa é a marca registrada do jogo, e eu imaginava que seria utilizada à exaustão no filme. Mas pra minha "surpresa", o artifício não só é pouquíssimo usado, como é usado de forma totalmente equivocada e nas cenas erradas, trazendo ainda mais monotonia as poucas cenas de ação fracas que o filme proporciona.

Isso mesmo, o filme é muito parado com pouquíssimas cenas de ação, e estas são MUITO chatas. Até o momento "bullet-time" mais tradicional (pulo de lado com duas pistolas em mãos, lembra?) do jogo que aparece num trailer do filme, increvelmente FOI RETIRADO do corte final... RIDÍCULO!!! Os poucos momentos "bullet-time" são em cenas desnecessárias e eeeessstreeemmaaameeenteeee paaaaarrraaaaaaaaadoooooooosss... muito mais "lentos" do que realmente deveria ser.

Ou seja, um filme que já se espera que seja meia-boca, mas que pelo menos espera-se que tenha boas cenas de ação e nem isso tem, não recomendo mesmo.

RocknRolla (nota 5)

Mais um típico filme do Guy Ritchie sobre crime em Londres. Porém desta vez não feito com tanta maestria como nos ótimos Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e Snatch. Não sei o que foi nesse filme, mas não me agradou tanto quando os outros dois.

Novamente somos apresentados freneticamente a uma tonelada de personagens, que novamente vão todos se envolver de alguma maneira numa mesma bagunça onde todos querem ganhar uma grana. Mas desta vez não é um objeto que vale muito dinheiro que está sendo cobiçado por todos. Não é um par de espingardas antigas ou um diamante gigante. O que acontece é uma série de roubos de uma grana que seria destinada a subornos de um senador para obtenção de licenças para construções finaciandas por dinheiro sujo... complicado não?? E isso nem é o começo. Até tem um objeto que é roubado e re-roubado (???) várias vezes, mas nem é pelo valor monetário.

O melhor deste filme é ver o trio de bandidos liderado por Gerard Butler, o Rei Leônidas de 300, que de especialistas não tem nada, sempre se dando mal nos seus desastrosos roubos, sempre carregados do humor negro padrão de Guy Ritchie.

Vale assistir pra quem já conhece e gosta dos outros trabalhos do diretor. Pra quem não conhece, vale ver os outros antes, pois pode se cansar e desistir do filme antes da primeira hora.

Madagascar 2 (nota 7)

Eu me remexo muito
Eu me remexo muito
Eu me remexo muito

Quando lembramos do primeiro Madagascar, é impossível não cantarolarmos a versão dublada de I Like To Move It Move it, cantada pelo genial dublador brasileiro Gilherme Briggs. O primeiro longa não era lá muito memorável como um todo, mas a rave embalada pela música acima conseguiu ficar na memoria coletiva.

Imagino que com isso em mente, os produtores não quiseram arriscar e abrem o filme com a mesma música logo de cara, pra já nos deixar com um sorriso no rosto. Madagascar 2 é melhor que o primeiro em todos os aspectos. É mais divertido, mais engraçado, se aproveita melhor das músicas, e pelo fato de já conhecermos os personagens, temos um desenvolvimento melhor deles, fazendo com que nos importemos mais com eles do que anterioremte.

Logo no início encontramos o quarteto tentando sair de Madagascar e voltar a Nova York, e quem pega carona são os quarto pinguins psicóticos e o engraçadíssimo Rei Julian, mas obviamente a coisa dá errado e eles caem no meio da savana africana, onde o filme se desenrolará, com um bom destaque para todos os personagens. Os dubladores se repetem, ou seja, continuam sendo perfeitamente escaladas as vozes com relação às personalidades de cada um, com a adição de um leão dublado por Alec Baldwin com uma juba engraçadíssima. Algumas coisas foram claramente inspiradas em Rei Leão, mas não chega a ser uma sátira.

Não é uma animação tão divertida quanto Kung Fu Panda, ou tão completa quanto o perfeito Wall-E, mas Vale a pena conferir, com certeza você vai rir muito mais do que no primeiro.

domingo, 5 de abril de 2009

*TOP 5! Filmes de navios, barcos, mar e etc...

Em homenagem a sensacional viagem a bordo do cruzeiro MSC Sinfonia, da qual acabamos de retornar (infelizmente), vou fazer uma listinha dos melhores filmes de navio, barco, mar e adjacentes que me recordo...
5º - Piratas do Caribe
O 1º já é um clássico dos 7 mares.

4º - Mar em fúria
"Too greedy..." very sad...


3º - Navio fantasma
Não sei porque, mas eu realmente adoro esse filme


2º - Procurando nemo
Não precisa nem dizer nada... Apenas "Continue e nadar, continue a nadar, nadar, nadar..."

1º - TITANIC - É obvio!
Filme perfeito. Tive o privilégio de assistí-lo 5 vezes no cinema em 98 e estou contando os dias para assistí-lo denovo em 3d ainda nesse ano. Vamos bater os 2 bilhões de arrecadação!

O preço da coragem (nota 8)

Esse filme chama-se "A might heart" em ingles e conta a história real do assassinato de um jornalista americano no Paquistão em 2002 (se não me engano). O filme enfoca muito mais o esforço do grupo de pessoas mobilizadas para resgatá-lo, destacando a esposa dele, que estava grávida no período, que propriamente os acontecimentos do sequestro.

Apesar da única razão do filme existir ser a pretensão da Angelina Jolie ganhar um Oscar com ele, o filme é surpreendentemente bom. O desenrolar trágico do sequestro segue numa crescente narrativa que nos angustia, mesmo já sabendo o final da história.

Amor nos tempos do Cólera (nota 5)

Vou ser totalmente honesta... não sei se foi o filme em si, ou se eu que estava pouco concentrada , mas o filme não conseguiu prender minha atenção. Achei chato. Pessoalmente, não é o tipo de ambiente que me atrai (america latina colonial) e a história é meio morna... Sei lá... As vezes era eu que não tava num bom dia... Sem mais comentários.