sábado, 11 de abril de 2009

Max Payne (nota 3)

Mais uma vez um filme adaptado de um jogo de videogame segue a sina de ser uma bela porcaria. E olha que esse filme nem tinha muito o que inventar, afinal o ótimo jogo Max Payne se trata de um policial buscando vingança pela morte de sua família com muito tiroteio. É um enredo que já cansamos de ver nas telas assim como nos jogos, então como errar??? Veja o filme Max Payne e aprenda como.

Max Payne é um jogo de ação em terceira pessoa com muitos tiroteios frenéticos, que introduziu pela primeira vez com bom resultado a utilização do "bullet-time" que foi imortalizado pelo primeiro Matrix, onde num movimento bem cool, Max se atira para o lado segurando duas pistolas, o tempo "dá uma parada" nos possibilitando mais precisão nos tiros. Essa é a marca registrada do jogo, e eu imaginava que seria utilizada à exaustão no filme. Mas pra minha "surpresa", o artifício não só é pouquíssimo usado, como é usado de forma totalmente equivocada e nas cenas erradas, trazendo ainda mais monotonia as poucas cenas de ação fracas que o filme proporciona.

Isso mesmo, o filme é muito parado com pouquíssimas cenas de ação, e estas são MUITO chatas. Até o momento "bullet-time" mais tradicional (pulo de lado com duas pistolas em mãos, lembra?) do jogo que aparece num trailer do filme, increvelmente FOI RETIRADO do corte final... RIDÍCULO!!! Os poucos momentos "bullet-time" são em cenas desnecessárias e eeeessstreeemmaaameeenteeee paaaaarrraaaaaaaaadoooooooosss... muito mais "lentos" do que realmente deveria ser.

Ou seja, um filme que já se espera que seja meia-boca, mas que pelo menos espera-se que tenha boas cenas de ação e nem isso tem, não recomendo mesmo.

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