domingo, 21 de agosto de 2011

Padre (nota 4)

Um filme de ação genérico com uma história que seria interessante demais se não tivesse sido contada às pressas. Infelizmente é assim memso que defino esse filme, que teria um ótimo potencial para ser uma ótima obra de ficção, mas que prefere valorizar cenas de ação carregadíssimas em efeitos digitais. O que salva é a ótima cosntrução de um mundo interessante, mas mal aproveitado no filme, que lembra muito o mundo de Juiz Dredd.
Neste universo, a humanidade sempre esteve em guerra com os vampiros, criaturas selvagens que lembram animais descerebrados, que não podem sair na luz do sol. Quando os humanos estavam quase perdendo a guerra, a Igreja criou a Ordem dos Padres, pessoas treinadas na arte do combate extremo contra os vampiros. Essa ordem de guerreiros (Jedis??) coseguem virar a guerra a favor dos humanos, mas acabam reduzindo o planeta a um grande deserto devastado, onde os humanos vivem em cidades muradas aos cuidados da Igreja. Mas a ameaça vampírica que se julgava extinta volta, e mesmo sem a aprovação da Igreja, o Padre vivido por Paul Bettany (canastríssimo) arrisca sua vida para salvar os humanos novamente.
Beleza, hora de começar a descer a lenha no filme. O enredo entrega praticamente na primeira cena a "grande surpresa" que será revelada no meio do filme. E de que adianta criar um universo interessantíssimo e cheio de possibilidades se o enredo passa correndo pelo que deveria ser o aprofundamento nesse universo somente para entregar cenas desconexas e descontínuas e com péssimos diálogos para privilegiar as cenas de ação? Tudo bem que essas cenas de ação ficaram bem interessantes, mas por que diabos a cada 5 falas os roteristas incluiram 4 frases de efeito bobas? Acho que não tenho mais idade para esses filmes, tenho certeza que a uns 15 anos atrás eu teria gostado muito, mas hoje não dá.

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