quarta-feira, 13 de julho de 2011

Os Agentes do Destino (nota 8)

Quando o enredo de Os Agentes do Destino (The Afjustment Bureau - título original) começa a se desenrolar, é impossível não se fazer a pergunta: "O que diabos está acontecendo aqui?". Mas logo tudo é explicado nos detalhes, como tem sido típico de filmes hollywoodianos que assumem que seus espectadores não conseguem tirar suas próprias conclusões. Descontando isso, o enredo do filme é realmente intrigante e original, tornado essa ficção científica um ótimo filme. Só por curiosidade, o roteiro se baseia num conto de Philip K. Dick, responsável por outras idéias originais (e algumas mais bizarras) que resultaram em filmes como: Blade Runner, Minority Report, O Vingador do Futuro, O Homem Duplo e O Pagamento.
 Matt Damon é David Norris, um candidato ao senado pelo estado de Nova York, que no dia que perde uma eleição, conhece a bela bailarina Elise Sellas, vivida pela inglesa Emily Blunt, por quem se apaixona. Porém algumas pessoas estranhas com habilidades mais estranhas ainda começam a interferir nos acontecimentos da vida de ambos, fazendo com que eles não se encontrem mais. Esas pessoas estranhas são responsáveis por controlar o destino da humanidade, e eles alteram os acontecimentos e as casualidades no dia-a-dia das pessoas, alterando seus destinos conforme lhes convém.
O filme tem um bom andamento, onde vamos conhecendo esse estranho universo controlado por pessoas que pretendem moldar o destino da humanidade. Eu diria que é uma ficção científica light, o que não assusta muito as pessoas que torcem o nariz quando sabe que o filme recebe esse rótulo. Próximo ao final o enredo acaba apelando para a boa e velha correria em nome do amor, com muita utilização do ótimo efeito visual das portas usadas pelos agentes. Num geral, agradou muito, principalmente pela originalidade do enredo, mesmo que no final o romance entre o casal principal tome a dianteira.

Nota: Só eu achei ou os Agentes se parecem demais com os Observadores da série Fringe?

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