Como podem perceber pelas minhas últimas críticas eu ando com uma preferência absolutas pelas comédias. Então lá vamos nós para mais uma, que costumava ser uma das minhas comédias besteirol favoritas, mas que infelizmente perdeu o o posto. Acho que é um daqueles filmes que é melhor ficar na memória do que revê-lo. Pra tirar a cisma, terei que rever também o primeiro Top Gang! em breve.
Mais uma produção do diretor e escritor Jim Abrahams, mas desta vez sem a parceria com os irmãos Zucker, que juntos produziram outras pérolas da comédia como Top Secret!, Corra que a Polícia Vem Aí, e Apertem os Cintos o Piloto Sumiu, este conta novamente com Topper Harley (Charlie Sheen, hilário!) mas desta vez numa grande sátira ao personagem Rambo, que tem que resgatar prisioneiros que tentaram assassinar Saddam Hussein (que tem um bizarro problema língua presa), e resolver seus problemas amorosos com Ramada.
Quem conhece o estilo de humor do diretor sabe exatamente o que esperar. As tradicionais piadas que acontecem ao fundo da cena, piadas de cunho sexual, escatológico e absurdas (adoro a cena que, ao ficar sem balas na metralhadora, Toper agarra com a mão um punhado de balas e as arremessa contra vários soldados inimigos que caem mortos na hora), sem contar a contagem de corpos para se tornar o filme mais sangrento de todos os tempos.
Mas não sei dizer corretamente o que foi que deu errado pra mim desta vez. Eu praticamente decorei todas as piadas, mas isso não foi problema quando revi filmes como Apertem os Cintos O Piloto Sumiu, ou Monty Python e o Cálice Sagrado, que continuaram me matando de rir. Aqui parece que as piadas perderam um pouco da graça, e me peguei rindo forçadamente em certos pontos. Uma pena, pois adorava esse filme e acabou com um gosto um pouco amargo para mim.
Mas o elenco continua fenomenal. Charlie Sheen é sempre engraçado e consegue fazer piada de cara séria como poucos. A participação de Richard Crenna como o Coronel Denton Walters, uma sátira direta ao Coronel Trautman de Rambo interpretado pelo próprio Richard Crenna é algo especial, potencializando as piadas nas quais ele está envolvido. Mas quem merece o um lugar no topo do pódio é o magistral Lloyd Bridges, interpretando um bizarro, esquecido, mutilado, e pronto pra ação presidente americano.
É lógico que não estou falando que o filme é ruim, não me entendam mal, só não consegui entender por que desta vez ele não funcionou pra mim. Se alguém teve alguma experiência recente similar, convido a deixar seu comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário