Foi uma grata surpresa ver este filme. Sem querer o peguei começando no Telecine, e não consegui mais levantar do sofá até o final. Esta animação "infantil" em stop-motion é uma adaptação de um livro escrito por Neil Gaiman, mais conhecido por sua obra nos quadrinhos de Sandman. E o que se parece com uma aventura infantil de fantasia de repente se torna algo muito mais assustador.
Falando da animação em stop-motion, está de cair o queixo. Não me lembro recentemente de nada tão espetacular, detalhado, cuidadoso e com uma movimentação tão suave. Nem mesmo a animação do ótimo Fantástico Sr. Raposo se compara a criação do diretor Henry Selick e sua equipe de animadores. Sim, apresar de terem momentos dignos de Tim Burton, esse filme não tem nada a ver com ele.
Coraline é uma menina que se muda para uma casa num condomínio onde vivem outras pessoal estranhas, mas muito carismáticas. Ignorada pelos seus pais que trabalham muito, ela encontra uma porta que a transporta para outro mundo, muito parecido com o seu próprio. E vou parar por aqui, senão estraga a surpresa. A dublagem é muito boa, nem nenhum ator de muito destaque exceto Terry Hatcher. O verdadeiro destaque fica para a incrível animação stop-motion. Originalmente lançado em 3D no cinema, deve ter sido espetacular, infelizmente eu só vi na tv de casa.
sábado, 31 de julho de 2010
Apenas o Fim (nota 6)
Cinema nacional realmente não é meu forte. Tenho sérias dificuldades em ir por conta própria ver um filme brasileiro, seja no cinema ou locadora. Mas depois de ler tantos elogios ao filme Apenas o Fim, resolvi encarar de frente. Não é que o filme seja ruim, nada disso, mas me incomodou um pouco. Não sei exatamente o motivo, mas talvez seja pelo fato de me irritar profundamente o motivo principal do enredo do filme. Não que eu esteja ficando velho, mas SEMPRE me irritou pessoas com frescurinha que acham que fugir é a melhor solução.
Digo isso pois todo o filme se concentra na conversa de um casal de namorados, que passeiam pela sua faculdade discutindo sua relação, pois a menina decidiu fugir, seja lá qual for o motivo dela. Os diálogos são muito interessantes, fogem totalmente do "padrão Globo" de cinema e novela, demonstrando toda a qualidade de guiar os atores do estreante diretor Matheus Souza. A conversa dos namorados é recheada de referências pop, adolescente, nerd, etc, o que é muito agradável. Os personagens caricatos que vão surgindo conforme os dois passeiam também são interessantes, principalmente a forma debochada como são tratados pelos personagens principais. O filme muito lembra os Antes do Por do Sol e Antes do Amanhecer, e os diálogos beiram Seinfeld.
A fotografia é bem simples. A câmera na mão passeia constantemente junto com os atores, e se considerarmos que se trata de uma produção de faculdade, está ótimo. Outra boa demonstração de conhecimento do diretor.
Achei muito interessante a iniciativa, mas não me agradou tanto quanto eu esperava após os inúmeros elogios. É claro que eu não manjo porra nenhuma de cinema, sei do que eu gosto e do que eu não gosto. Talvez eu não tenha entendido, mas fazer o que?
Digo isso pois todo o filme se concentra na conversa de um casal de namorados, que passeiam pela sua faculdade discutindo sua relação, pois a menina decidiu fugir, seja lá qual for o motivo dela. Os diálogos são muito interessantes, fogem totalmente do "padrão Globo" de cinema e novela, demonstrando toda a qualidade de guiar os atores do estreante diretor Matheus Souza. A conversa dos namorados é recheada de referências pop, adolescente, nerd, etc, o que é muito agradável. Os personagens caricatos que vão surgindo conforme os dois passeiam também são interessantes, principalmente a forma debochada como são tratados pelos personagens principais. O filme muito lembra os Antes do Por do Sol e Antes do Amanhecer, e os diálogos beiram Seinfeld.
A fotografia é bem simples. A câmera na mão passeia constantemente junto com os atores, e se considerarmos que se trata de uma produção de faculdade, está ótimo. Outra boa demonstração de conhecimento do diretor.
Achei muito interessante a iniciativa, mas não me agradou tanto quanto eu esperava após os inúmeros elogios. É claro que eu não manjo porra nenhuma de cinema, sei do que eu gosto e do que eu não gosto. Talvez eu não tenha entendido, mas fazer o que?
sexta-feira, 30 de julho de 2010
A Prova de Morte (nota 8)
O Tarantino é um cara foda. Ele consegue transformar um filme que deveria ser propositalmente ruim num filme com o estilo tarantinesco conhecido de todos.
A Prova de Morte é a segunda parte do filme duplo lançado somente nos EUA com o nome Grindhouse, e chegou com absurdos 3 anos de atraso. A primeira parte é o filme Planeta Terror de Robert Rodrigues. Tarantino e Rodrigues são amigos e decidiram crias estes dois longas como uma homenagem aos filmes B.
E como uma homenagem a filmes trash, até os defeitos são planejados. A imagem cheia de riscos e as cores apagadas, o tropeço do câmera, erro no momento de dar o zoom, tudo faz parte da experiência e serve pra dar um charme de coisa ruim, mas nas mãos habilidosas do diretor fica tudo muito divertido. De resto, as marcas registradas estão lá: os longos diálogos recheados de referências pop e palavrões, ótima trilha sonora, personagens carismáticos, e por aí vai. É impressionante como Tarantino consegue arrancar de seus atores excelentes performances, até o esquecido Kurt Russel está incrivelmente bem.
E estranhamente este o A Prova de Morte também tem duas partes muito distintas, parecendo dois capitulos totalmente diferentes. Não entendi muito bem esta divisão do filme, então vi nesse ponto o principal defeito do filme. Nada que vá estragar a diversão, mas é como se no meio do filme para tudo e começa de novo. Mas certamente é um filme interessante.
A Prova de Morte é a segunda parte do filme duplo lançado somente nos EUA com o nome Grindhouse, e chegou com absurdos 3 anos de atraso. A primeira parte é o filme Planeta Terror de Robert Rodrigues. Tarantino e Rodrigues são amigos e decidiram crias estes dois longas como uma homenagem aos filmes B.
E como uma homenagem a filmes trash, até os defeitos são planejados. A imagem cheia de riscos e as cores apagadas, o tropeço do câmera, erro no momento de dar o zoom, tudo faz parte da experiência e serve pra dar um charme de coisa ruim, mas nas mãos habilidosas do diretor fica tudo muito divertido. De resto, as marcas registradas estão lá: os longos diálogos recheados de referências pop e palavrões, ótima trilha sonora, personagens carismáticos, e por aí vai. É impressionante como Tarantino consegue arrancar de seus atores excelentes performances, até o esquecido Kurt Russel está incrivelmente bem.
E estranhamente este o A Prova de Morte também tem duas partes muito distintas, parecendo dois capitulos totalmente diferentes. Não entendi muito bem esta divisão do filme, então vi nesse ponto o principal defeito do filme. Nada que vá estragar a diversão, mas é como se no meio do filme para tudo e começa de novo. Mas certamente é um filme interessante.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Encontro Explosivo (nota 8)
Caso esteja procurando por uma diversão rápida, fácil e indolor, esse filme vai te agradar. Agora, se você é daqueles que adora implicar com qualquer cena que seja impossível, irreal, absurda, esqueça! Passe longe. Mas garanto que pra quem ficar, vai se divertir bem com esse bom filme de ação / comédia.
A verdade é que em muitos momentos esse filme me lembrou True Lies, de James Camerom estrelado pelo Arnold Governator. É um filme que mistura muita ação, correria, tiroteio, espionagem, carros rápidos, explosões, mas que não se leva muito a sério, e daí vejo sua maior qualidade. É pura diversão sem muita frescura. Mas acreditem quando eu digo que, apesar de todos os elementos clichê de filme de macho descritos acima, esse filme poderia muito bem ser intitulado como um filme de ação para mulheres, e que os homens também gostam.
A culpa disso é do casal vivido por Tom Cruise e Cameron Dias. A dupla está com uma interação muito boa, mas a história gira muito mais em torno da Cameron Dias. Não que isso seja ruim, mas muitas vezes a cena de ação deixa de ser retratada com câmeras corridas e tremidas, para mostrar sempre o ponto de vista da personagem feminina. Mas esse recurso dá uma nova dinâmica e funciona extremamente bem nas cenas cômicas.
Não é nenhum filme que vai mudar a sua vida, mas certamente vai distrair bem durante quase duas horas. Na ausência de algo melhor no cinema em tempos de porcarias como Crepúsculo, vale a ida no cinema.
A verdade é que em muitos momentos esse filme me lembrou True Lies, de James Camerom estrelado pelo Arnold Governator. É um filme que mistura muita ação, correria, tiroteio, espionagem, carros rápidos, explosões, mas que não se leva muito a sério, e daí vejo sua maior qualidade. É pura diversão sem muita frescura. Mas acreditem quando eu digo que, apesar de todos os elementos clichê de filme de macho descritos acima, esse filme poderia muito bem ser intitulado como um filme de ação para mulheres, e que os homens também gostam.
A culpa disso é do casal vivido por Tom Cruise e Cameron Dias. A dupla está com uma interação muito boa, mas a história gira muito mais em torno da Cameron Dias. Não que isso seja ruim, mas muitas vezes a cena de ação deixa de ser retratada com câmeras corridas e tremidas, para mostrar sempre o ponto de vista da personagem feminina. Mas esse recurso dá uma nova dinâmica e funciona extremamente bem nas cenas cômicas.
Não é nenhum filme que vai mudar a sua vida, mas certamente vai distrair bem durante quase duas horas. Na ausência de algo melhor no cinema em tempos de porcarias como Crepúsculo, vale a ida no cinema.
O Lobisomem (nota 6)
Aluguei esse filme já com suspeita que seria meio chato, e infelizmente acertei em cheio. O retorno deste monstro clássico quase agrada, mas falha em alguns pontos.
Começando pelas coisas boas: a atmosfera com muita névoa e a fotografia sombria estão na medida exata e dão o tom do filme deste o início. Só o ambiente onde tudo se passa já é suficientemente assustador, deixando as aparições do monstro lupino mais aterrorizantes. A maquiagem de lobisomem, assim como os efeitos especiais da transformação estão muito caprichados. Só achei que os dentes inferiores do lobinho ficavam meio bambos de vez em quando. A carnificina causada pela criatura está bem sangrenta. Não pouparam os litros de sangue falso, vísceras e membros decepados espalhados pelo chão, transformando o filme num terror "gore".
Porém nem tudo é perfeito, e existem defeitos realmente incômodos: pra começar, o principal problema é o elenco. Eu nunca achei o Benicio Del Toro um bom ator, e achei ele péssimo nesse filme. Antony Hopkins está muito estranho. Parece atuando no piloto automático. Emily Blunt não atrapalha mas também não merece prêmio. A melhor atuação fica por conta de Hugo Weaving, que tem pouco tempo de tela. O personagem principal vivido por Del Toro é absolutamente sem graça. Não sei se a culpa é do roteiro ou do ator, mas em nenhum momento eu me importei com o personagem, torci por ele ou coisa parecida, só torcia para chegar logo a próxima transformação no monstrengo peludo.
Tem mais coisa pra contar, mas acabarei estragando o final. Em termos de monstros clássicos, ainda acho o Drácula (dirigido pelo Coppola em 1992) insuperável.
Começando pelas coisas boas: a atmosfera com muita névoa e a fotografia sombria estão na medida exata e dão o tom do filme deste o início. Só o ambiente onde tudo se passa já é suficientemente assustador, deixando as aparições do monstro lupino mais aterrorizantes. A maquiagem de lobisomem, assim como os efeitos especiais da transformação estão muito caprichados. Só achei que os dentes inferiores do lobinho ficavam meio bambos de vez em quando. A carnificina causada pela criatura está bem sangrenta. Não pouparam os litros de sangue falso, vísceras e membros decepados espalhados pelo chão, transformando o filme num terror "gore".
Porém nem tudo é perfeito, e existem defeitos realmente incômodos: pra começar, o principal problema é o elenco. Eu nunca achei o Benicio Del Toro um bom ator, e achei ele péssimo nesse filme. Antony Hopkins está muito estranho. Parece atuando no piloto automático. Emily Blunt não atrapalha mas também não merece prêmio. A melhor atuação fica por conta de Hugo Weaving, que tem pouco tempo de tela. O personagem principal vivido por Del Toro é absolutamente sem graça. Não sei se a culpa é do roteiro ou do ator, mas em nenhum momento eu me importei com o personagem, torci por ele ou coisa parecida, só torcia para chegar logo a próxima transformação no monstrengo peludo.
Tem mais coisa pra contar, mas acabarei estragando o final. Em termos de monstros clássicos, ainda acho o Drácula (dirigido pelo Coppola em 1992) insuperável.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Vicky Cristina Barcelona (nota 7)
É Woody Allen, mas Almodovar não me saiu da cabeça! Penelope Cruz, Javier Barden, Barcelona, espanhois briguentos, cenas calientes, enfim... Confesso que não vi muitos do Woody Allen (nunca foi muito do meu gosto), mas achei o filme é interessante! A relação mais "controversa" do filme (falando em código para não fazer spoiler), embora seja bem polemica, foi tão bem construida que chega a parecer algo natural...
Outra coisa que tenho que dar o braço a torcer é para a Penelope Cruz, ela nunca me representou grande coisa, mas realmente nesse filme esta está sensacional. E não dá pra não falar do Jarvier Barden, que sempre foi e continua sendo sensacional! (Futility News: Os dois inclusive estão casados de verdade)...
Outra coisa que tenho que dar o braço a torcer é para a Penelope Cruz, ela nunca me representou grande coisa, mas realmente nesse filme esta está sensacional. E não dá pra não falar do Jarvier Barden, que sempre foi e continua sendo sensacional! (Futility News: Os dois inclusive estão casados de verdade)...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Fantástico Sr. Raposo (nota 8)
Sinceramente, eu não fazia a menor ideia do que esperar deste filme em animação stop-motion, trazida aos telas pelo estranhissimo diretor Wes Anderson, responsável por filmes bizarros como Os Excêntricos Tenenbauns e A Vida Aquática de Steve Zissou. Mas no final das contas esta agradável surpresa me divertiu MUITO além do esperado. Mas cuidado, o filme é ligeiramente estranho, bem menos do que os outros longas do diretor, mas certamente é o menos estranho dele, mas pode não agradar a qualquer um.
O Sr. Raposo é uma raposa (duh!!!) que não consegue fugir aos seus instintos. Pai de um filho, prometeu a sua esposa que não mais roubaria galinhas, perus e afins. Mas quando ele quebra sua promessa, arranja sérios problemas com três homens perigosos e dispostos a qualquer coisa por vingança. Pode parecer uma descrição clichê de enredo, mas esse filme é muito mais. É uma aventura através do relacionamento entre família, comunidade e amigos, tudo de um jeito muito estranho e peculiar.
O humor presente no filme é estranho. Pode te fazer gargalhar, mas pode te fazer desligar se não entender. O visual é brilhante, em se tratando de uma animação stop-motion. A forma como os pelos se mexem constantemente, provavelmente devido a constante manipulação dos bonecos, é hipnotizante. Os closeups nos rostos dos personagens e várias tomadas são estranhas mas de uma inventividade impressionante.
O filme também conta com uma grande quantidade de atores conhecidos como dubladores. Além de George Clooney, que combina incrivelmente bem com o personagem principal do Sr. Raposo, outros nomes como Meryl Streep, Bill Murray, Willem Dafoe e Owen Wilson também estão presentes, mas o interessante é que estas vozes somam ao filme mas não roubam a cena.
A dica é essa, vejam com a mente aberta a uma experiência diferente, e aposto que apreciaram esta original raridade do cinema hollywoodiano.
PS: Desculpa invadir a crítica do Fê, mas ele esqueceu de falar do Kylie: "A gente nunca sabe o que ele está pensando!"
O Sr. Raposo é uma raposa (duh!!!) que não consegue fugir aos seus instintos. Pai de um filho, prometeu a sua esposa que não mais roubaria galinhas, perus e afins. Mas quando ele quebra sua promessa, arranja sérios problemas com três homens perigosos e dispostos a qualquer coisa por vingança. Pode parecer uma descrição clichê de enredo, mas esse filme é muito mais. É uma aventura através do relacionamento entre família, comunidade e amigos, tudo de um jeito muito estranho e peculiar.
O humor presente no filme é estranho. Pode te fazer gargalhar, mas pode te fazer desligar se não entender. O visual é brilhante, em se tratando de uma animação stop-motion. A forma como os pelos se mexem constantemente, provavelmente devido a constante manipulação dos bonecos, é hipnotizante. Os closeups nos rostos dos personagens e várias tomadas são estranhas mas de uma inventividade impressionante.
O filme também conta com uma grande quantidade de atores conhecidos como dubladores. Além de George Clooney, que combina incrivelmente bem com o personagem principal do Sr. Raposo, outros nomes como Meryl Streep, Bill Murray, Willem Dafoe e Owen Wilson também estão presentes, mas o interessante é que estas vozes somam ao filme mas não roubam a cena.
A dica é essa, vejam com a mente aberta a uma experiência diferente, e aposto que apreciaram esta original raridade do cinema hollywoodiano.
PS: Desculpa invadir a crítica do Fê, mas ele esqueceu de falar do Kylie: "A gente nunca sabe o que ele está pensando!"
quarta-feira, 7 de julho de 2010
O Fim da Escuridão (nota 8)
Mel Gibson está de volta, e mesmo parecendo bem mais velho, continua mandando muito bem. E pra um filme que, ao ler as costas da caixa do DVD me pareceu um clichê padrão de filme de policial / vingança, até me surpreendeu muito bem o desenrolar da trama.
Mel Gibson é Thomas Craven, um policial que vê sua filha ser assassinada ao seu lado em frente de casa. Ele ignora completamente a ajuda de seus colegas policias e começa a investigar sozinho, encontrando muito mais sujeira do que imaginava. Não vou escrever mais nada pra não estragar, o roteiro tem boas surpresas.
A direção sólida habitual de Martin Campbel (o mesmo de Cassino Royale) dá um bom ritmo ao filme. As atuações estão muito boas, com Mel Gibson no seu melhor, as vezes até mesmo lembrando algum papel que poderia ser facilmente passado para Clint Eastwood. O resto do elenco cumpre bem seu papel.
Não é nenhum filme que vai mudar a sua vida, mas vai divertir e te distrair bem.
Mel Gibson é Thomas Craven, um policial que vê sua filha ser assassinada ao seu lado em frente de casa. Ele ignora completamente a ajuda de seus colegas policias e começa a investigar sozinho, encontrando muito mais sujeira do que imaginava. Não vou escrever mais nada pra não estragar, o roteiro tem boas surpresas.
A direção sólida habitual de Martin Campbel (o mesmo de Cassino Royale) dá um bom ritmo ao filme. As atuações estão muito boas, com Mel Gibson no seu melhor, as vezes até mesmo lembrando algum papel que poderia ser facilmente passado para Clint Eastwood. O resto do elenco cumpre bem seu papel.
Não é nenhum filme que vai mudar a sua vida, mas vai divertir e te distrair bem.
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