O que fazer quando sua esposa é presa por um homicído que ela não cometeu, e após todas as tentativas legais, não há mais o que fazer, a não ser partir para o desespero? É essa a linha central do ótimo 72 Horas. O casal John e Lara Brennan vivem felizes e tranquilos com seu filho até um dia que a polícia invade a sua casa e prende Lara, acusada de ter assassinado sua chefe (quem aqui já não pensou em fazer isso? o/), e passa os próximos 3 anos encarcerada, enquanto John tenta todos os meios legais para novas audiências, sendo que as provas apontam para a culpa de sua esposa, mas ela alega ser inocente. Porém, quando toda a esperança na justiça acaba, e John não quer ver seu filho crescendo sem a mãe, decide tirar ela da cadeia por outros meios, e começa um grande plano.
O filme construe muito bem os personagens. Russel Crowe, com a mesma competência habitual de sempre, entrega um ótimo pai desesperado e apaixonado por sua esposa. E o filme faz bem o suspense de nunca nos contar a verdade, até o final. Lara é culpada ou não? De qualquer forma, toda a preparação para a fuga é muito interessante. Mas novamente caímos num pequeno problema recorrente de muitos filmes. Como um professor de faculdade pública consegue de repente tanta capacidade para obter informações e tramar planos incríveis?
Relevando-se esse fato, é um suspense muito bom, que vai prender sua atenção do começo ao fim. O crescente do clímax dramático, que é atingido numa cena muito tensa, é muito bem trabalhado, sem ficar com aquela sensação de surpresa estilo Shaymalan.
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