Olha aí outra grata surpresa!! Eu vi um trailer meio sem querer num DVD alugado e me interessei. E não é que o filme é bem divertido?
Seguindo a melhor tradição dos filmes de terror/ficção científica imortalizado pelo primeiro Alien, e muito bem utilizado em outros menos memoráveis mas igualmente assustadores como Enigma no Horizonte, se prepare para muita escuridão, corredores fechados, ambientes tecnológicos/industriais sujos e muitos sustos, enquanto acompanhamos Bower, que acordou de sua hibernação em meio a uma sala escura e com a memoria falha, na busca por informações sobre o que teria acontecido a nave Elysium, que deveria levar 60 mil humanos para outro planeta, mas está coberta por seres medonhos e mortais.
As atuações estão dentro do padrão. Tanto Ben Foster como Dennis Quaid cumprem bem seu papel. O que realmente impressiona são os cenários reais. Nestes tempos de Avatar, que tudo é criado digitalmente, é muito bom ver um cineasta criando ambientes reais para seus atores.
De o enredo também não é nada novo, mas guarda algumas boas surpresas para o final. De resto é esperar pelos sustos, pela correria, uma dose leve de "gore" e curtir um bom sci-fi horror movie.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Nine (nota 5)
Mais uma vez eu esqueço de uma convicção minha e tento gostar de um musical, e pra mais uma decepção, continuo achando insuportável!! Dirigido pelo mesmo Rob Marshal que ganhou o Oscar com Chicago, a fórmula aqui é a mesma, um filme cortado por cantorias e danças no estilo Broadway que saem da realidade do filme.
Mas desta vez o cenário muda da cidade de Chicago para a Itália, onde acompanhamos o diretor de cinema Guido Contini (muito bem interpretado por Daniel Day-Lewis) sofrendo para começar uma produção que nem tem roteiro enquanto sofre com problemas pessoais com sua esposa e suas amantes.
As grandes diferenças entre Nine e Chicago são as seguintes: Enquanto em Chicago a história principal do filme é uma chatice, em Nine temos um enredo mais emocionante e com melhores atores. Por outro lado as músicas de Chicago eram mais interessantes, e as de Nine são um saco. É isso, se gostou de Chicago arrisque ver, se não, passe longe.
Mas desta vez o cenário muda da cidade de Chicago para a Itália, onde acompanhamos o diretor de cinema Guido Contini (muito bem interpretado por Daniel Day-Lewis) sofrendo para começar uma produção que nem tem roteiro enquanto sofre com problemas pessoais com sua esposa e suas amantes.
As grandes diferenças entre Nine e Chicago são as seguintes: Enquanto em Chicago a história principal do filme é uma chatice, em Nine temos um enredo mais emocionante e com melhores atores. Por outro lado as músicas de Chicago eram mais interessantes, e as de Nine são um saco. É isso, se gostou de Chicago arrisque ver, se não, passe longe.
Zumbilândia (nota 8)
Adoro filmes com um senso de humor meio doentio. E filmes de comédia que usam como pano de fundo uma infestação de zumbis tem muito potencial para um humor meio fora do padrão. Depois do espetacular Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead), o diretor estreante RubenFleisher nos brinda com mais um motivo para rir dos desmortos sendo despedaçados das formas mais hilárias possíveis.
Uma piada recorrente, mais que nunca cansa, tem a ver com a foto aqui do lado. O personagem principal Columbus (Jesse Eisenberg, parecidíssimo com Michael Cera de Juno) tem uma lista de regras rígidas que como bom nerd, nunca deixa de seguir. E graças a estas regras ele se manteve vivo e sozinho no mundo infestado de zumbis.
Tudo muda quando ele conhece Tallahassee (Woody Harrelson, hilário e caricato), um maluco que realmente se diverte matando zumbis das formas diversas possíveis. Os dois se encontram com as irmãs Wichita (de Superbad) e Little Rock (a Pequena Miss Sunshine) e juntos tentam sobreviver da melhor forma possível.
O filme tem seu momento teen, com Columbus e Wichita se envolvendo, mas no geral retrata o grupo se virando como pode e se divertindo no caminho. Um momento especial é uma homenagem que é feita numa participação mais do que especial do mestre Bill Murray.
Não vou dizer que é um filme para todos verem. É necessário um senso de humor diferenciado. Entenda assim, se você riu muito da cena do atropelamento do russo em Snatch, você vai gostar desse filme.
Uma piada recorrente, mais que nunca cansa, tem a ver com a foto aqui do lado. O personagem principal Columbus (Jesse Eisenberg, parecidíssimo com Michael Cera de Juno) tem uma lista de regras rígidas que como bom nerd, nunca deixa de seguir. E graças a estas regras ele se manteve vivo e sozinho no mundo infestado de zumbis.
Tudo muda quando ele conhece Tallahassee (Woody Harrelson, hilário e caricato), um maluco que realmente se diverte matando zumbis das formas diversas possíveis. Os dois se encontram com as irmãs Wichita (de Superbad) e Little Rock (a Pequena Miss Sunshine) e juntos tentam sobreviver da melhor forma possível.
O filme tem seu momento teen, com Columbus e Wichita se envolvendo, mas no geral retrata o grupo se virando como pode e se divertindo no caminho. Um momento especial é uma homenagem que é feita numa participação mais do que especial do mestre Bill Murray.
Não vou dizer que é um filme para todos verem. É necessário um senso de humor diferenciado. Entenda assim, se você riu muito da cena do atropelamento do russo em Snatch, você vai gostar desse filme.
domingo, 30 de maio de 2010
Sherlock Holmes (Nota 8)
O brilhante detetive Sherlock Holmes e seu fiel parceiro Watson voltam em grande estilo, usando todo seu intelecto e suas técnicas de dedução baseada em observações cuidadosas, e todas as suas habilidades atléticas quando necessário, com direito a muita pancadaria. Gostei muito do fato de não ser um "filme de origem" ou uma história de como Holmes e Watson se conheceram. O enredo nos coloca numa situação onde ambos já trabalharam juntos e se conhecem muito bem.
Dirigido pelo ótimo Guy Ritchie, que nos trouxe os excelentes filmes Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e o Snatch, o filme tem um tom muito diferente dos trabalhos anteriores do diretor, afinal se trata de uma grande produção Hollywoodiana com atores renomados e muitos efeitos visuais. Mesmo assim o trabalho é muito bem feito. Não temos o humor negro típico, mas nesta produção não seria correto.
As atuações estão ótimas. Robert Downie Jr mais uma vez incorpora o personagem de forma brilhante, e seu conhecimento em artes marciais certamente ajudou muito a construção deste Sherlock um pouco diferente do pomposo detetive com caximbo na boca com o qual estamos acostumados. Eu só achei que o personagem ficou um pouco infantil no começo do filme, com brincadeiras e picuinhas meio bobas. Jude Law demonstra a mesma competência habitual. Mas a interação entre Holmes e Watson durante a investigação dos crimes praticados por Lord Blackwood é divertidíssima, e o principal motivo que empurra o filme pra frente.
O visual do filme está incrível. A Londres do final do séc. 19 é muito bem retratada, com muitos efeitos visuais, "novos" inventos e "novas" construções, como a London Bridge. O enredo é muito bom, mas achei que as conclusões do mistério foram todas desvendadas e despejadas de uma só vez no espectador. Erro comum que muitos filmes fazem, ao julgar a sua plateia mais burra do que realmente é. Também achei um pouco exagerada a cena da briga no estaleiro. Dá a impressão de ser alguma imposição de estúdio.
Mas tudo bem, os defeitos são poucos e não são suficientes pra estragar um ótimo e divertido filme. Vamos ver como a continuação se sai.
Dirigido pelo ótimo Guy Ritchie, que nos trouxe os excelentes filmes Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e o Snatch, o filme tem um tom muito diferente dos trabalhos anteriores do diretor, afinal se trata de uma grande produção Hollywoodiana com atores renomados e muitos efeitos visuais. Mesmo assim o trabalho é muito bem feito. Não temos o humor negro típico, mas nesta produção não seria correto.
As atuações estão ótimas. Robert Downie Jr mais uma vez incorpora o personagem de forma brilhante, e seu conhecimento em artes marciais certamente ajudou muito a construção deste Sherlock um pouco diferente do pomposo detetive com caximbo na boca com o qual estamos acostumados. Eu só achei que o personagem ficou um pouco infantil no começo do filme, com brincadeiras e picuinhas meio bobas. Jude Law demonstra a mesma competência habitual. Mas a interação entre Holmes e Watson durante a investigação dos crimes praticados por Lord Blackwood é divertidíssima, e o principal motivo que empurra o filme pra frente.
O visual do filme está incrível. A Londres do final do séc. 19 é muito bem retratada, com muitos efeitos visuais, "novos" inventos e "novas" construções, como a London Bridge. O enredo é muito bom, mas achei que as conclusões do mistério foram todas desvendadas e despejadas de uma só vez no espectador. Erro comum que muitos filmes fazem, ao julgar a sua plateia mais burra do que realmente é. Também achei um pouco exagerada a cena da briga no estaleiro. Dá a impressão de ser alguma imposição de estúdio.
Mas tudo bem, os defeitos são poucos e não são suficientes pra estragar um ótimo e divertido filme. Vamos ver como a continuação se sai.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Homen de Ferro 2 (Nota 9)
É isso aí!! Finalmente é chegada a hora do aguardadíssimo Homem de Ferro 2. E fiquem tranquilos, toda a expectativa gerada em torno dos ótimos trailers de divulgação é totalmente atendida! O filme é muito bom, supera o primeiro que já era fantástico! E o motivo disso é que o esperto diretor Jon Favreu subir o nível das cenas de ação sem se deixar levar somente por tecnologia, mantendo o que o primeiro filme tinha de melhor, a interação entre personagens.
E são vários personagens novos, mas na medida certa. Esta continuação não comete o erro de várias outras que extrapolam o número de personagens novos a ponto de nenhum ter o destaque que merece. Aqui tudo é muito bem equilibrado, todos tem o tempo de tela necessário, sempre deixando a maior exposição para o personagem principal e grande motivo do filme funcionar, o desprezível mas adorável bilionário Tony Stark, mais uma vez interpretado de forma brilhante por Robert Downey Jr. Os vilões também são muito bons, típicos vilões da MARVEL. Temos o russo Ivan Vanko, a antítese de Tony Stark, muito bem trazido a vida por Mickey Rourke, e outro milionário fabricante de armamentos Justin Hammer, interpretado com a mesma competência habitual de Sam Rockwell. Tivemos somente uma troca, o ótimo Don Cheadle substitui Terrence Howard como James Rhodes, e na minha opinião melhorou o personagem. Scarlett Johansson como a Viúva Negra não tem nenhum desafio dramático, mas faz muito bem seu papel de "eye candy" e "ass kicker" quando requisitada.
E como eu já escrevi, o que o anterior tinha de melhor foi mantido, que é a interação entre personagens. Vale uma ressalva especial para o relacionamento entre Stark e Pepper Potts. O humor está na medida certa, graças ao jeito canastrão de Stark, que caso contrário seria um personagem detestável. A ação está excelente, com efeitos visuais da melhor qualidade.
O enredo geral foi muito bem bolado, deixando algumas surpresas para o final. Temos a introdução do lado mais auto-destrutivo de Tony Stark e sua bebedeira, dando um tom mais sério em alguns momentos. E sobra espaço para referências ao resto do universo que a Marvel está criando para o cinema, os conhecedores terão muitas chances de achar várias referências. E não caia do cinema até o final dos créditos.
Espero sinceramente que a Marvel Films mantenha o rítmo criado com estes dois filmes do Homem de Ferro no restante de suas próximas produções, Thor, Capitão América, Os Vingadores, e por aí vai. Recomendadíssimo.
E são vários personagens novos, mas na medida certa. Esta continuação não comete o erro de várias outras que extrapolam o número de personagens novos a ponto de nenhum ter o destaque que merece. Aqui tudo é muito bem equilibrado, todos tem o tempo de tela necessário, sempre deixando a maior exposição para o personagem principal e grande motivo do filme funcionar, o desprezível mas adorável bilionário Tony Stark, mais uma vez interpretado de forma brilhante por Robert Downey Jr. Os vilões também são muito bons, típicos vilões da MARVEL. Temos o russo Ivan Vanko, a antítese de Tony Stark, muito bem trazido a vida por Mickey Rourke, e outro milionário fabricante de armamentos Justin Hammer, interpretado com a mesma competência habitual de Sam Rockwell. Tivemos somente uma troca, o ótimo Don Cheadle substitui Terrence Howard como James Rhodes, e na minha opinião melhorou o personagem. Scarlett Johansson como a Viúva Negra não tem nenhum desafio dramático, mas faz muito bem seu papel de "eye candy" e "ass kicker" quando requisitada.
E como eu já escrevi, o que o anterior tinha de melhor foi mantido, que é a interação entre personagens. Vale uma ressalva especial para o relacionamento entre Stark e Pepper Potts. O humor está na medida certa, graças ao jeito canastrão de Stark, que caso contrário seria um personagem detestável. A ação está excelente, com efeitos visuais da melhor qualidade.
O enredo geral foi muito bem bolado, deixando algumas surpresas para o final. Temos a introdução do lado mais auto-destrutivo de Tony Stark e sua bebedeira, dando um tom mais sério em alguns momentos. E sobra espaço para referências ao resto do universo que a Marvel está criando para o cinema, os conhecedores terão muitas chances de achar várias referências. E não caia do cinema até o final dos créditos.
Espero sinceramente que a Marvel Films mantenha o rítmo criado com estes dois filmes do Homem de Ferro no restante de suas próximas produções, Thor, Capitão América, Os Vingadores, e por aí vai. Recomendadíssimo.
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