domingo, 16 de outubro de 2011

Kung Fu Panda 2 (nota 8)

The awsomness is back! O panda gordinho hiperativo favorito de todos está de volta na continuação da ótima animação Kung Fu Panda de 2008. E a boa notícia é que esta sequência não deixou a bola cair e manteve a mesma qualidade do anterior, entregando mais uma divertida animação para ser curtida por toda a família. Com muita ação, humor e um pouco de sentimentalismo, o filme acerta em todos os pontos sem exagerar em nenhum deles.
Um erro comum em continuações é não saber lidar com o que foi construído no primeiro filme. Quem conhece a história sabe que o urso panda Po foi escolhido como o Dragão Guerreiro e recebeu treinamento para derrotar Tai Lung, mesmo sendo um brincalhão e comilão gordinho, salvando o vale ao final do primeiro filme. O meu medo era que, mesmo após esse crescimento do personagem, ele voltasse no segundo ainda um bobão desajeitado, mas sabiamente as características humorísticas do personagem foram mantidas, assim como sua habilidade de lutador foi melhorada e o panda está chutando bundas como nunca nesta continuação, ao lado dos Cinco Furiosos, formando uma equipe unida na amizade e na porradaria. E as cenas de combate são incríveis.
O novo vilão é tão bom quanto Tai Lung, agora quem ameaça a existência de todo o kung fu com uma nova arma secreta é o vingativo pavão Shen, cujos movimentos de luta foram baseados nas formas de kung fu com leque de forma incrivelmente similar. Eu como praticante de kung fu, conheço as formas do leque e fique abismado com as semelhanças. Os desenvolvedores do personagem estão de parabéns. Em comparação com o primeiro, tudo foi aumentado, a escala da ação é gigantesca em certos momentos, com direito a grandes cidades e prédios sendo demolidos. Como não há mais o drama do peixe fora d'água de Po, a descoberta da origem do panda e sua verdadeira família toma a dianteira, não atrapalhando o andamento do filme e sendo lembrada nos momentos corretos, coincidentemente colocando Po novamente no centro de uma profecia.
As vozes estão ótimas, Jack Black como de costume faz ótimas dublagens, e para se juntar aos nomes conhecidos como Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Jackie Chan, Seth Rogen e Lucy Liu, entra o vilanesco Garry Oldman para fazer a voz do pavão Shen, com a habitual competência para vilões caricatos. Fiquei surpreso que até mesmo Jean-Claud Van Damme fez uma discreta participação na dublagem.

Não tem segredo, quem gostou do primeiro vai continuar se divertindo com o segundo sem erro.

Um comentário:

Giu disse...

Esse filme é muito bom! Alcançar a paz interior é fazer Tai Chi! Sensacional!