segunda-feira, 21 de março de 2011

Machete (sem nota)

 
Me desculpem, mas não consigo dar uma nota para este filme. Ele tem que ser visto com olhos não críticos. Esta grande homenagem à tosqueira é muito divertida, mas não é para todos os gostos. Se você souber desligar bom senso e souber ver qualidade no meio de toda a trasheira que é esfregada na tela o tempo todo, vai dar boas risadas e de divertir com Machete.
Machete é um ex-agente federal mexicano que gosta muito de picotar os bandidos com seu fação (ou peixeira, ou machete, hehehe). Machete pega todas as mulheres. Machete não manda SMS. Machete é o cara! O diretor/escritor/produtor Robert Rodrigues, (o mesmo de Uma balada para um Pistoleiro, Sin City e Planeta Terror) é o hombre responsável por esta pérola. Ele emprega aqui muito do que já tinha sido usado na sua trilogia mexicana, e junta com o trash proposital já usado em Planeta Terror. Então já sabem o que vão encontrar: muito tiroteio absurdo, mortes bizarras, muitas chicas peladonas (e Machete pega todas elas, hehe) e muitos clichês.
Este filme se originou de um trailer falso que estava vinculado ao Grindhouse, filme duplo exibido nos cinemas americanos que juntava Planeta Terror e A Prova de Morte. Mas o trailer empolgou tanto que resolveram transformar em longa metragem. O enredo é simples: após ser traído e quase morto por um chefão do tráfico de drogas no México, vivido com extrema canastrice e hilária despreocupação com a atuação por Steven Segal, Machete vira imigrante ilegal no Texas, somente para se ver novamente no meio de uma conspiração para matar um Senador americano (Robert DeNiro). Prepare-se para muitas referencias à cultura mexicana, soluções fáceis para reviravoltas no roteiro e muito humor doentio.
É muito complicado escrever sobre este filme. Como já escrevi acima, não é pra qualquer gosto. Eu me diverti horrores, e isso geralmente não é bom sinal, hehe.

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